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O médico cardiologista Juan Mejía recebe Medalha Boticário Ferreira

A Câmara Municipal de Fortaleza realizou sessão solene para a entrega da Medalha Boticário Ferreira ao médico cardiologista Juan Alberto Cosquillo Mejía, nesta terça-feira, dia 31 de outubro.
A comenda foi proposta pelo vereador Marcelo Lemos (PSL) por intermédio do requerimento 3238/2017, aprovado por unanimidade pela Casa Legislativa. A comenda, segundo o proponente, é justificada pelos relevantes serviços prestados como médico cardiologista em nossa capital
A sessão foi presidida pelo vereador Salmito Filho (PDT). A mesa solene contou com a presença das seguintes personalidades; José do Carmo presidente da Etufor, ex-vereador, representando a Prefeitura de Fortaleza; Nicole Barbosa, presidente da Adece, representando o Governo do Ceará; professor-doutor Antero Gomes Neto, do departamento de Cirurgia da UFC, representando o reitor Henry; Sérgio Roberto Andrade Lopes, chefe de gabinete da Fiec, representando o presidente da entidade, empresário Beto Studart. Vereador Marcelo Lemos (PSL), propositor da sessão solene e o Vereador Gardel Rolim (PPL).
Em suas palavras de agradecimento, Juan Mejía voltou ao passado, quando chegou a Fortaleza com sua família fugindo de uma guerra civil no Peru. “Fui acolhido por Fortaleza como um cobertor e disse que daria minha colaboração a cidade com meu trabalho de medicina. Fiz minha residência em São Paulo e lá já existia esse programa. Quando cheguei aqui diziam que o Ceará não teria espaço para transplantes, mais usei o não como combustível. Os japoneses usam essa mesma técnica. Lembro de como eu vislumbrava esse empreendedorismo que se iniciava e vejo hoje no que se transformou – um dos projetos de transplantantes mais importantes do Brasil. Nosso primeiro paciente transplantado tinha pouco mais de 20 anos e estava numa enfermaria cardiológica do SUS. Cuidamos dele quinze dias e no dia 18 de outubro de 1997 colocávamos em seu peito um coração de um estranho, numa estranha mágica que se chama transplante”.
Demorou para reagir, pensávamos que seria o princípio do nosso fim, mas como Churchil disse ‘Isto não é o fim. Não é sequer o princípio do fim. Mas é, talvez, o fim do princípio’. Ele, Manoel Francisco reagiu e deu início o primeiro programa real de trasplantes, de lá pra cá o improvável aconteceu. Uma equipe de um estado reconhecido por sua pobreza, se superou. Mesmo com tantos nãos com relação a doação de órgãos, conseguimos alcançar 400 transplantes, sendo referencia de transplantes de coração para o mundo. Jovens do Brasil vem aprender conosco e da América Latina e orientamos seus cuidados com os pacientes no pré e pôs operatório”.
“Queremos que essas conquistas continuem nos próximos 20 e 100 anos. O programa deve construir pontes, em direção a academia, pesquisa, empreendedorismo, queremos dialogar com a iniciativa privada, com a Fiocruz. Acreditamos que com salutares parcerias poderemos melhorar o serviço e conseguir mais recursos e assim aliviar o peso das contas públicas. Precisamos e temos que ser referência de como manter o serviço de maneira sólida e auto sustentável. Muito obrigado a todos”, finalizou.
Com informações da Câmara Municipal de Fortaleza/Foto: André Lima.

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