O Ministério da Saúde anunciou na semana passada fim da Emergência Nacional para Zika e microcefalia. É que houve queda de 95,4% nos casos das doenças no País em relação a 2016. O fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) foi anunciado à Organização das Nações Unidas (ONU) após nova avaliação nacional.
Os índices estão baixando graças ao investimento em pesquisa e combate ao mosquito aedes aegypti por parte do Poder Público e contribuição da população. Por isso, o país não preenche mais os requisitos para se adequar a uma situação de emergência.
A decisão teve base na Avaliação de Risco da OMS. Assim, o impacto do evento sobre a saúde pública do país ainda é grave, porém não é mais incomum ou inesperado, não há risco de propagação internacional e nem de restrições ao comércio ou viagens internacionais, o que significa que não é mais emergencial.
Mas isso não implica desatenção aos casos das doenças. Segundo Apresentação disponibilizada pelo Portal da Saúde, o Governo Federal continuará tratando o tema como prioridade, incentivando pesquisas, mantendo a vigilância e assistência às vítimas e concluindo os casos de microcefalia em investigação.
A microcefalia é uma má formação fetal associada, dentre outras causas, à Zika. Os registros de microcefalia vêm diminuindo desde maio do ano passado, quando foram registrados 437 casos. Em janeiro do mesmo ano, 1781 casos de microcefalia foram registrados. Já os casos de Chikungunya caíram 68% no país somente neste ano, e os de dengue, 90%. Por fim, houve queda de 95% nas notificações de Zika em relação ao mesmo período do ano passado, que compreende os meses de janeiro a abril.
Com informações do Portal da Saúde.
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