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Pesquisa inédita da UFC revela alternativa mais barata ao país para tratamento de queimaduras

O Núcleo de Pesquisa e Desenvolvimento em Medicamentos (NPDM) da Universidade Federal do Ceará (UFC) desenvolveu pesquisa que utiliza pele de tilápia para o tratamento de queimaduras. Até então, o país nunca havia realizado uma pesquisa que estudasse pele de animal, embora países como Argentina, Chile e Uruguai já utilizem pele humana ou de animal para tratar queimaduras.
A pele da tilápia é uma alternativa mais barata porque no Brasil o tratamento de queimaduras ainda é feito com base em pomadas e curativos, que precisam ser trocados com frequência, aumentando as despesas. Outro fator que influencia nos custos é a administração de analgésicos e anestésicos para evitar dor e desconforto causado aos pacientes pelo tratamento brasileiro, demandando mais trabalho da equipe médica. Além disso, utilizar a pele do peixe independe dos bancos de doações de pele já existentes para os tratamentos.
O estudo, que foi dividido em quatro etapas, sendo a última a realização de testes em pacientes, foi financiado por um convênio entre a ONG Instituto de Apoio ao Queimado e pela Enel (antiga Coelce). Ele revelou que o processo de cicatrização é mais rápido devido a tilápia conter duas vezes mais colágeno tipo 1 que a pele humana, ser mais resistente à quebra e ter alto grau de umidade, características ideais para um curativo.
Com informações da Veja.
 

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