O Ministério da Saúde recomendou na última sexta-feira, 2 de junho, extensão do público alvo de vacinação contra a influenza à toda população. Mas a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará (Sesa) decidiu manter como seu público alvo os grupos prioritários. Minas Gerais e Pernambuco, por exemplo, adotaram medidas semelhantes. A Sesa esclareceu em nota os motivos pelos quais decidiu não estender a vacinação para o restante da população. O motivo, segundo o documento divulgado no último sábado, 3 de junho de 2017, foi porque o Estado passa por uma epidemia de chikungunya, o que fez com que pessoas pertencentes aos grupos prioritários não fossem se vacinar.
Com 1.436.312 doses aplicadas, 76,11% da população cearense foi vacinada, mas até o momento o 27% da população dos grupos prioritários falta ser vacinada. Para estes, a Sesa optou por intensificação de vacinação até 9 de junho. A 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza do Ministério da Saúde previa vacinação de 90% da população até 26 de maio, mas nenhum estado conseguiu cumprir a data. Você pode acompanhar aqui a atualização dos dados sobre vacinação do Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SPINI), do Ministério da Saúde.
Os grupos prioritários são as pessoas mais vulneráveis a complicações pela gripe, composto por crianças com idade entre seis meses e cinco anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram bebê há até 45 dias), trabalhadores de saúde, população indígena, pessoas com comorbidades (doenças crônicas), população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional e professores das redes pública e privada. Em 2016, o Ceará imunizou 91,5% da população que é considerada prioritária pela campanha. A meta deste ano é de que 90% das pessoas pertencentes a esses grupos sejam vacinadas.
Com informações da Sesa.
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