Hoje 1° de julho é celebrado o dia da Vacina BCG.
A sigla do produto faz referência ao termo “Bacilo de Calmette e Guérin” que deriva dos nomes dos seus inventores Camille Guérin e Albert Calmette.
A dupla de cientistas franceses deram início ao invento em 1908 e finalizaram em 1921, 13 anos depois.
A descoberta se deu a partir de uma bactéria responsável por desencadear Mastite Tuberculosa Bovina, a Mycobacterium bovis.
A eficácia da BCG é enorme, principalmente se tratando em Tuberculose, onde a vacina garante cerca de 78% de proteção. E apesar da vacina ter sido criada com a finalidade de prevenir o contágio da Tuberculose, estudos comprovam que a vacina também é eficaz em casos de Hanseníase.
Entre os principais sintomas da tuberculose estão:
- Tosse por mais de duas semanas;
- Produção de catarro;
- Febre;
- Sudorese;
- Cansaço;
- Dor no peito;
- Falta de apetite;
- Emagrecimento;
- Escarro com sangue em casos mais graves.
Entre os principais sintomas da Hanseníase estão:
- Manchas na pele de cor parda, esbranquiçadas ou eritematosas, às vezes pouco visíveis e com limites imprecisos;
- Alteração da temperatura no local afetado pelas manchas;
- Comprometimento dos nervos periféricos;
- Dormência em algumas regiões do corpo causada pelo comprometimento da enervação.
- Aparecimento de caroços ou inchaço nas partes mais frias do corpo, como orelhas, mãos e cotovelos;
- A hanseníase pode causar alteração da musculatura esquelética, principalmente a das mãos, o que resulta nas chamadas “mãos de garra”;
- Infiltrações na face que caracterizam a face leonina característica da forma virchowiana da doença.
O Jornal do médico já publicou uma matéria referente a importância da vacinação.
A vacina BCG, é ofertada gratuitamente no SUS. Ela deve ser dada às crianças ao nascer nas maternidades, Em 2017 registrou 96,2% de cobertura vacinal em todo o país, acima do preconizado pelo Ministério da Saúde que é de, pelo menos, 90%. Em anos anteriores a taxa da cobertura vacinal ultrapassada os 100%, sendo: 2011 (107,94%); 2012 (105,7%); 2013 (107,42%); 2014 (107,28%); 2015 (105,08%); 2016 (95,55%) sendo uma das vacinas que mais obtiveram a adesão.
Fonte: Ministério da Saúde e Brasil Escola
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