Com a chegada do novo coronavírus, as inovações na saúde hospitalar não foram poucas. Para garantir a segurança dos profissionais de saúde, salvar as vidas das pessoas infectadas e diminuir a lotação nos leitos hospitalares, aderir a novos equipamentos como os EPI’s (equipamentos de proteção individual) foi necessário. Além dos EPI’s, outros equipamentos podem vir a fazer muita diferença ao serem utilizados nesse momento de enfrentamento a COVID-19.
O Elmo é um capacete de respiração assistida para tratar pessoas com quadro leve ou moderado de COVID-19, e esse novo equipamento é formado basicamente por três componentes: uma argola rígida, por onde entram os tubos com provimento de oxigênio, uma base flexível que se ajusta ao pescoço do paciente e uma coifa de PVC, que é o capacete propriamente dito, montado sobre os outros dois componentes.
O capacete prevê a utilização de um mecanismo de respiração artificial não-invasivo. Acomodado ao pescoço do paciente, o Elmo permite o fluxo de oxigênio a uma pressão definida. Essa pressão fica ao redor da face do paciente, que respira com auxílio da pressurização e oferta de oxigênio. Com isso, o novo equipamento permite que a condição respiratória do paciente melhore, evitando uma intubação posteriormente.
O Elmo ainda será testado em pelo menos dez pacientes no Hospital Leonardo da Vinci, em Fortaleza, unidade requisitada durante a pandemia pelo Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), e a boa notícia é que o primeiro teste clínico já foi considerado bem-sucedido. O procedimento é um dos critérios necessários para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorize a produção do equipamento em larga escala.
Fonte: saude.ce.gov
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