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O Jardim de Luxemburgo- Paris

 

O Jardim de Luxemburgo, um jardim parisiense localizado no 6º arrondissement, na margem esquerda do rio Sena, foi criado, em 1612, por Marie de Médicis(1575-1642), viúva de Henrique IV (1563-1610).

O jardim foi criado para o palácio, Palais Médicis”,cujo nome não vingou e deu lugar ao nome atual, “Palais du Luxembourg” e Jardin du Luxembourg”, herdados donome, François de Piney-Luxembourg, dono da antiga mansão particular que lá havia.

Abrangendo uma área de 25 hectares, o jardim é dividido em uma parte de estilo francês e uma parte de estilo inglês. Entre os dois estende-se uma floresta geométrica e um grande lago. Há também um pomar, um apiário para aprender sobre apicultura, estufas com uma coleção de orquídeas de tirar o fôlego e um jardim de rosas. O jardim tem 106 estátuas espalhadas pelo parque, a monumental Fontaine Médicis”, l’Orangerie” e “LePavillon Davioud. Há muitas atividades para as crianças, como: fantoches, carrosséis, escorregas etc.

Parisienses ou turistas jogam xadrez, tênis, bridge ou o barco com controle remoto. A programação cultural é marcada por exposições gratuitas de fotografias nos portões do jardim e por concertos no coreto.

A história do Jardim e do Palácio começa no início do século XVII. O bairro que se estendia no sopé da montanha de Sainte-Geneviève era pouco povoado e composto principalmente por seminários, conventos, colégios e mansões, incluindo a do Duque de Piney-Luxembourg.

Quando Marie de Médicis decidiu deixar o Palácio do Louvre, ela pensou nesta propriedade onde o jovem Luís XIII, seu filho, aprendeu a caçar. Os oito hectares de terra que cercavam a residência permitiriam que ela construísseum vasto jardim florentino com o qual sonhava.

O palácio, inspirado no Palácio Pitti, em Florença, foi decorado por artistas italianos, franceses e flamengos. Em 1622, Pierre Paul Rubens (1577-1640) foi contratado pela Marie de Médicis para pintar vinte e quatro gravuras,retratando os principais episódios de sua vida. Apenas treze foram feitas e, atualmente, estão no Museu do Louvre-Paris, no segundo piso da Ala Richelieu.

Durante a Revolução Francesa, o jardim foi abandonado e o palácio foi transformado em prisão.Danton, Desmoulins, Fabre d’Églantine, David, entre oitocentos outros, lá estiveram detidos. Hoje, o antigo palácio é sede do senado da França. O Jardim de Luxemburgo, um verdadeiro oásis no centro de Paris, já foi frequentado por Sartre, Simone de Beauvoir, Ernest Hemingway, entre outros escritores e filósofos franceses.

Autora: Dra. Ana Margarida Arruda
Rosemberg, médica CRM 1782-CE,
historiadora, imortal da Academia Cearense de Medicina
e Conselheira do Jornal do Médico.

 

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