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Montmartre – Paris

Montmartre, localizado em uma colina, no 18º arrondissement, dominado pela “Basílica de Sacré-Coeur”, é um dos bairros turísticos mais visitados de Paris. Conhecido por suas ladeiras íngremes, ruas estreitas e longas escadarias, Montmartre se encrava no ponto mais alto de Paris (Butte Montmartre). Além da “Basílica do Sagrado Coração” (Sacré-Coeur), há a histórica “Igreja de Saint-Pierre de Montmartre”, fundada no século VI.

A etimologia da palavra “Montmartre” gera controvérsias. Há duas versões: uma ligada ao “Monte de Marte”, um templo dedicado a Marte (deus da guerra) contíguo a um templo dedicado a Mercúrio (deus do comércio), que existiu no local da atual igreja de Saint-Pierre. A outra versão, “Monte dos Mártires”, pois Saint Denis foi decapitado lá com outros dois correligionários. A substituição toponímica da denominação pagã pela denominação cristã permanece, no entanto, hipotética e a dupla etimologia (“Monte de Marte” e “Monte dos Mártires”) ainda é proposta atualmente.

Em 1133, os monges beneditinos, que administravam a região, passaram a cultivar uvas para produção de vinho. Até hoje, existe um magnífico vinhedo nas suas encostas. Foi em Montmartre que, em 15/07/1534, Inácio de Loyola e amigos fundaram a Companhia de Jesus.

Em 1860, Montmartre, que até então era uma comuna, foi em grande parte ligada à Paris e transformou-se num local de encontro de artistas e intelectuais, como: Picasso, Degas, Cézanne, Monet, Van Gogh, Toulouse-Lautrec e Modigliani, entre outros. A partir de então, Montmartre tornou-se símbolo de uma vida boêmia. Hoje, a famosa “Place du Tertre” e as ruas laterais são repletas de artistas, turistas, lojas, vendedores ambulantes, restaurantes, galerias de arte e museus.

Em 18/03/1871, a “Comuna de Paris” foi desencadeada em Montmartre quando Adolphe Thiers e seu governo quiseram retomar os 227 canhões de Montmartre. Paris se levantou e proclamou a Comuna, a última grande insurreição da tradição revolucionária francesa.

Autora: Dra. Ana Margarida Arruda Rosemberg, médica CRM 1782-CE, historiadora, imortal da Academia Cearense de Medicina e Conselheira do Jornal do Médico.

 

 

 

 

 

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