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O Jardim do Palais-Royal

O jardim do Palais-Royal, no 1º arrondissement de Paris, a poucos passos do Museu do Louvre, é um refúgio de paz que une lugares de poder e prazer, há mais de quatro séculos. O jardim é visitado por poucos turistas por estar escondido no meio de vários edifícios governamentais e culturais, como: Ministério da Cultura e Comunicação, Comédie Française e Théâtre du Palais-Royal.

Obra do Cardeal Richelieu (1585-1642) para adornar o seu palácio, o jardim foi criado, por Pierre Desgotz, o jardineiro do rei. O “Palais-cardinal”, residência de Richelieu, primeiro-ministro de Louis XIII (1601-1643), por sua suntuosidade despertou ciúmes do monarca, que habitava no Louvre. Richelieu legou sua residência a Luís XIII para contornar os ciúmes do rei. Após sua morte, o Palais Royal foi moradia da família real, por breve tempo.

Palco de um momento histórico da “Revolução Francesa”, foi no “Café de Foy”, 57 a 60, galerie Montpensier, uma das galerias desse jardim, que, em 12 de julho de 1789, Camille Desmoulins, um jovem advogado de 29 anos, ativista do clube Cordeliers, proferiu um discurso conclamando o povo a pegar em armas para derrubar a monarquia.

Este jovem advogado gago de repente se viu tomado por uma explosão de coragem e subiu em um banco com uma arma em cada mão no terraço do referido café e bradou: “Nos resta apenas um recurso, que é correr para as armas e tomar os cocares para nos reconhecer”. O verde da esperança foi escolhido primeiro e depois na noite de 13 para 14 de julho, são escolhidas as três cores azul-branco-vermelho, o branco da nação, no meio das duas cores reais.

Nos séculos XIX e XX, o jardim tornou-se repleto de cafés, restaurantes, antiquários e designers de arte e moda. Entretanto, as gigantescas obras de 1780 permanecem incólumes.

Em 1985, foi instalada a “fonte-escultura”, 14 esferas de aço, que refletem as colunas do palácio, uma obra do artista belga Pol Bury. Em 1986, foram instaladas Les Deux Plateaux (Colunas de Buren), uma polêmica obra de arte que atrai turistas.

 

Autora: Dra. Ana Margarida Arruda
Rosemberg, médica CRM 1782-CE, historiadora, imortal da Academia
Cearense de Medicina e Conselheira do Jornal do Médico.

 

 

 

 

 

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