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Bulindo no bullying

Estupidez, ignorância, intimidação insensatez, inveja, humilhação, insensibilidade, arrogância, maldade, petulância, agressividade; isto se manifesta intensamente na burra e oligofrênica mente que pratica e executa o bullying contra outras pessoas. Etimologicamente esse termo significa “agressão que intimida”. Vejo que ele traz transtornos maltratantes, sufocantes e, algumas vezes, eternizantes nos pensamentos e ações de quem sofre seus efeitos. Com frequência tento entender, sem conseguir respostas que respondam meu querer, o que fazer para arrancar das vítimas de bullying a tatuagem do sofrer e os carimbos de penúria e dor, que ficam encravados nas suas mentes, insistentemente.

Ofensas físicas, morais, verbais, sociais, psicológicas, coletivas ou individuais, são jogadas no ralo e faro do alheio instigando a fúria, culpa ou maltrato, que fica reticente e insistente no pensar; e algumas vezes, dura durante todo um existir. A ameaça e a violência presente no bullying assume um nicho de onipotência destruidora quando não é combatida com veemência. E o que fazer para retirar das pessoas feridas, machucadas e maltratadas esse desprazer que sentem quando sofrem o efeito e consequências do bullying? Qual estratégia usar para contornar seu malévolo feito? Decerto, frequentemente não se consegue evitar o que vem do alheio – carrega-se aí a necessidade de alimentar em si a resposta e a vingança inteligente, o silêncio cortante ou o revide ‘consertante’. Infelizmente, na maioria das vezes, as vítimas do bullying são pessoas indefesas e inseguras, que se enclausuram no seu sofrer, se vitimizam sem querer, e alimentam em si, um redemoinho de penar, um constante maltratar-se, e um nó que aparenta não ter solução.

Imagine se o sofredor do bullying alimentasse o mal que vem dos outros, com um flutuante e insistente bem para semear no mundo; idealize se a essência renovante e mudável que se esconde em alguém aflorasse de maneira eloquente, ainda mais previsivel e abertamente, quando fosse testada e instigada pelo atrevimento ou desrespeito alheio! Seria isso apenas uma ilusão, uma ficção, um idealismo sem razão? O que sofre, o instigador agressor, e o observador – lembro deles. Como disse no título desse texto estou apenas bulindo no bullying para evaporar (ou tentar volatizar) os malévolos impactos vindos do seus injuriantes feitos.

Quem vive os arroubos eternos do massacre sofrido na infância ou em outro período de sua inocência mental busque contornar, controlar, dissipar e triturar o mal que sofreram. Invente soluções. Não se deixe afetar pelo que vem de fora. Procure o sumo, o rumo e o prumo do conhecimento, da terapia e da sabedoria para confortar, consolar, ou alterar seus inconscientes. Viva; resista; revire suas mentes. Mude, grite ou emudeça. Brigue pelo seu querer; modifique seu poder; transforme seu ser. Vença; tente; bula no hibernante ou borbulhante ente escondido em si…

 

Coluna Momento de Reflexão é publicada

as segundas-feiras com a assinatura do

Dr. Russen Moreira Conrado

Cirurgião Plástico e psicoterapeuta CRM: 5255-CE

RQE Nº: 1777 – RQE Nº: 1811

 

 

 

 

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