Entre as áreas a serem contempladas pela entidade estão relações institucionais nacionais e internacionais e promoção do reconhecimento da especialidade
A Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) apresenta uma nova diretoria para o biênio 2023-2024. O atual presidente, Dr. George Coura Filho será sucedido pelo Dr. Rafael Lopes, que até então exercia o cargo de vice-presidente. Junto com o Dr. Rafael Lopes, outros sete especialistas também ocuparão novos cargos a partir de 2023.
Fazendo uma avaliação do tempo que esteve à frente da entidade, o Dr. George Coura Filho fala, inicialmente, dos desafios enfrentados: “Ao longo do biênio 2021 e 2022, enfrentamos alguns desafios, como a redução de malha aérea no transporte de material radioativo e falta deste insumo, problemas na sua produção, no transporte internacional e mesmo na oferta de kits liofilizados. Tais dificuldades resultaram em significativa limitação no acesso de procedimentos aos pacientes que necessitam. Neste contexto, buscamos junto às autoridades soluções que pudessem ser estruturantes à nossa especialidade”.
Já sobre as realizações, Dr. George Coura elenca: “Conquistamos a câmara técnica junto ao Conselho Federal de Medicina (CFM), fomos ouvidos junto ao Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e Ministérios da Saúde e Ciência e Tecnologia, sempre com o intuito de fazer a medicina nuclear prosperar. Conseguimos, após dois anos, realizar o nosso congresso presencial, em São Paulo, onde pudemos compartilhar trocaS de experiências e discutirmos o futuro da especialidade. Quero agradecer a todos que contribuíram para que a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) pudesse ampliar a sua representatividade”.
Por sua vez, o presidente que assume a partir de 2023, Dr. Rafael Lopes, afirma em nome de toda a diretoria: “A nova gestão agradece a confiança nela depositada, ciente de muitos dos desafios vindouros e não poupará esforços e dedicação para representar dignamente todo e cada membro e a medicina nuclear, sempre que se fizer necessário”.
O novo colegiado elencou os propósitos da nova diretoria em cinco linhas mestras: educação; relações institucionais nacionais e internacionais; defesa da atuação profissional ética e responsável; promoção do crescimento e reconhecimento da especialidade; apoio e fomento ao ecossistema para o presente e o futuro da medicina nuclear brasileira.
“Buscando ter o olhar no presente, mas com uma visão para o horizonte da especialidade no país, sabemos dos grandes desafios que deveremos enfrentar para ampliar o reconhecimento da especialidade e sua participação nos processos decisórios da sociedade médica, no particular, e da sociedade civil como um todo. Temos o privilégio de contar com um grupo de profissionais dedicados e abnegados à nossa entidade, compromissados com a prática da medicina nuclear ética, responsável e de excelência técnica-científica, aos quais já registro o agradecimento por terem aceitado o desafio que juntos transformaremos em oportunidades e crescimento para nossa sociedade”, afirma o Dr. Rafael Lopes.
Por fim, o novo presidente da SBMN afirma: “Este processo é para ser construído por muitas mãos e ideias, assim estamos solícitos a sugestões e modificações ao longo da jornada”.
Os integrantes da gestão 2023/2024 serão:
Dr. Rafael Williain Lopes – presidente
Dra. Cristina Matushita – vice-presidente
Dr. Diego Bromfman Pianta – primeiro secretário
Dr. Lucas Cronemberger – segundo secretário
Dra. Marília Marone – primeira tesoureira
Dra. Adelina Sanches – segunda tesoureira
Dr. Paulo Henrique Rosado – diretor científico
Dr. Dalton dos Anjos – diretor de ética e defesa profissional
Sobre a SBMN
Fundada em 14 de setembro de 1961, a Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN) tem o objetivo de integrar, promover e estimular o progresso da Medicina Nuclear no Brasil. Constituída por médicos especialistas e outros profissionais de áreas correlatas, como tecnólogos, biólogos, físicos e químicos, a Sociedade tem a missão de trazer inovação, conquista e aperfeiçoamento da área para a saúde brasileira, tornando-se referência nacional e internacional na representatividade da Medicina Nuclear.
Legenda da foto: Da esquerda para a direita: Dr. Dalton dos Anjos (diretor de ética e defesa profissional), Dra. Adelina Sanches (segunda tesoureira), Dr. Lucas Cronemberger (segundo secretário), Dr. Diego Bromfman Pianta (primeiro secretário), Dra. Marília Marone (primeira tesoureira), Dra. Cristina Matushita (vice-presidente), Dr. Rafael Williain Lopes (presidente), Dr. Paulo Henrique Rosado (diretor científico).
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