“Se você completou sua dose de reforço bivalente, você está atualizado. Não há recomendação para obter outra dose de reforço mais atualizada”, afirma agora o site do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), a agência nacional reguladora de saúde dos Estados Unidos.
Em janeiro, o painel de especialistas COVID do país, recomendou que os EUA adotassem uma vacina anual de reforço contra a COVID-19 no outono, semelhante à vacina anual contra a gripe, que visa as cepas do vírus com maior circulação. Estudos recentes mostraram que a força do reforço diminui após alguns meses, estimulando discussões sobre, se as pessoas com alto risco de contrair um caso grave de COVID-19, podem precisar de mais de uma injeção anual.
Setembro foi a última vez que uma nova dose de reforço foi recomendada, quando, na época, foi lançado o reforço bivalente, oferecendo nova proteção contra variantes Omicron do vírus. O foco das autoridades de saúde agora está mudando da prevenção de infecções, para a redução da probabilidade de infecções graves, informou o San Francisco Chronicle.
“O ponto principal é que há algum declínio na proteção para aqueles que receberam reforços há mais de seis meses, e não tiveram uma infecção intermediária”, disse o Dr. Bob Wachter, chefe do Departamento de Medicina da Universidade da Califórnia-San Francisco. “Mas o nível de proteção contra infecções graves continua bastante alto, bom o suficiente para que as pessoas que não estão em risco mais alto, provavelmente fiquem bem, esperando até que um novo reforço seja lançado no outono”.
O Wall Street Journal informou na semana passada que muitas pessoas têm pedido a seus médicos que lhes deem outro reforço, o que não é autorizado pelo FDA.
Cerca de 8 em cada 10 pessoas nos EUA receberam o conjunto inicial de vacinas COVID-19, que foram aprovadas pela primeira vez em agosto de 2021. Mas apenas 16,4% das pessoas nos EUA receberam o último reforço lançado em setembro, mostram os dados do CDC.
O número de pessoas com teste positivo para COVID-19 no hospital caiu para 5.738 na quarta-feira, de acordo com o rastreador do New York Times, que é uma taxa vista pela última vez na primavera de 2022. A maioria das hospitalizações ocorre entre pessoas com 60 anos ou mais. Na semana passada, 2.060 pessoas morreram devido à COVID-19. O vírus ainda é a terceira principal causa de morte nos EUA.
Referente ao artigo publicado em Medscape Pulmonary Medicine.
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