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Cirurgia robótica e tecnologia de realidade virtual aumentam a segurança de procedimentos complexos

Pacientes oncológicos, com endometriose ou casos de revisão bariátrica são os mais beneficiados com o uso dessas inovações

 

A tecnologia de cirurgia robótica, os ambientes virtuais no metaverso, a realidade virtual e as impressões em 3D são os novos aliados na segurança do paciente. Isso porque cirurgiões dos hospitais São Lucas Copacabana e Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), ambos da Dasa, a maior rede de saúde integrada do Brasil, estão utilizando essas inovações para o planejamento de cirurgias mais complexas, como revisões de cirurgia bariátrica, casos de endometriose difíceis e procedimentos oncológicos, como aponta dr. Fernando de Barros, gerente médico do Programa de Cirurgia Robótica das unidades.

 

Para a utilização desses recursos nas cirurgias, dr. Fernando explica que as imagens de exames de ressonância magnética ou tomografia dos pacientes são processadas e reconstituídas em 3D, por meio de um software desenvolvido no laboratório Bio Design PUC-Dasa. Depois, as informações são inseridas no ambiente do metaverso ou diretamente no equipamento robótico, o que possibilita que os médicos realizem simulações antes da cirurgia e discussões de caso com diferentes especialistas de qualquer parte do mundo, além de ser viável imprimir moldes tridimensionais e manipulá-los fisicamente para estudar e planejar as operações.

 

A tecnologia de realidade virtual e aumentada nos oferece uma visão muito mais ampla e detalhada de órgãos e estruturas vasculares para estudo e planejamento antes e durante a operação do paciente”, relata o cirurgião.

 

Segundo dr. Fernando, a segurança e o melhor desfecho clínico são os principais ganhos desses recursos empregados no ato cirúrgico. “Esses instrumentos possibilitam cirurgias com melhores resultados, como menos tempo de procedimento e menor probabilidade de complicações e, consequentemente, recuperação mais rápida e com menor tempo de internação. Os modelos 3D também aprimoram a relação médico-paciente, já que fica mais fácil explicar como será o procedimento, ilustrando com imagens realistas”, explica o médico.

 

Até o momento, os dois hospitais já utilizaram mais de 150 modelos em 3D para programar procedimentos de revisão de cirurgias bariátricas complexas em pacientes que voltaram a engordar ou ficaram diabéticos e mais de 50 para casos de reconstrução de pacientes com câncer. A tecnologia robótica é ainda empregada em muitos casos de tratamento da endometriose, com benefícios para as pacientes.

 

O robô aumenta ainda mais a segurança para as pacientes que apresentam quadros de endometriose avançada, quando a doença se espalha por estruturas do corpo que são de difícil alcance pela técnica tradicional, a laparoscopia. Quando encontramos tecido do endométrio no diafragma, no assoalho pélvico com envolvimento nervoso e do intestino, a cirurgia robótica traz um grande benefício para essas pacientes, por causa da complexidade dos casos”, argumenta dr. Thiago Borges, cirurgião e coordenador do Serviço Especializado em Endometriose do CHN.

 

Sem a utilização desses modelos virtuais, os médicos só conseguem ter certeza do que vão encontrar depois que iniciam o procedimento. Agora conseguimos mitigar as surpresas, pois o planejamento cirúrgico tornou-se mais fidedigno à anatomia do paciente e da lesão que será abordada”, finaliza dr. Fernando de Barros.

 

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