Todo ser humano passa por processos de transformação da alma, do corpo, da mente e do espírito; e precisa usar a inteligência, a paciência, a serenidade, e o bom conhecimento para entender as nuances dos acontecimentos, perceber a sutileza das boas ações, e se inspirar por profícuas e valiosas decisões. Quando somos arrastados por precipitações vindas de uma intempestiva condição do descontrole das emoções, corremos o risco de fazer o indevido, de agir com insensatez e descuido, de escorregar no corrimão do indesejado, e de sofrer por algo inesperado. Jamais deixemos que as sombras do passado estacionem a luz do futuro almejado – “curemos as culpas, e salvemos os desejos”.
O casulo transformador fala disso; da necessidade de aprimorarmos a paciência, educarmos a (in)consciência (se isso for possível), e nos colocarmos nos verdes e esperançosos campos da prudência e da decência. Quando aceleramos o que requer tempo para ser alcançado, corremos o risco de perder o que queremos. Sofrer os arroubos da rejeição, e des(a)prender pela dor e por tudo que não queríamos viver, é factível de nos rebolar por inóspitos caminhos. A vida é, e deve ser, um constante peregrinar para crescer, amar, e entender que somos limitados; mas jamais devemos ser medrosos ou esconder a coragem (que é um bom alimento para vencer). Permitamos nos fartar pelo gosto da alegria, e não deixemos faltar a verdade, e a beleza da harmonia de uma mente equilibrada e serenada, pela magia de existir, e pelo poder da boa amizade e do amor; e vivamos o bom efeito de quem nos transforma.
Acelerar a maturidade de algo que precisa de tempo para alcançar o ápice esperado é o mesmo que navegar contra a correnteza, ou ter a in(certeza) do in(desejado). Que nossos pensamentos tinjam a nossa alma e ação pelo efeito de boas decisões. A presença da prudência, diante do que ignoramos, é factível de trazer mais alegria do que decepções. A vida vai ensinando que até mesmo os erros que consertamos e que evitamos repetir, são possíveis de nos trazer um novo bom porvir. O ser humano é cheio de vontades. Mesmo para ajudar é sensato questionar se o outro quer ou merece ser ajudado. Esperar, quando é necessária essa espera, traz paz; e nessa questão considero a gangorra do silêncio com a solução da conversação. Somos diferentes, felizmente. Aprendamos como transformar nosso casulo de maturidade, com muita humildade, cortesia e ponderação.
Agradeço e louvo aqui, com intenso respeito, o ser que ensina o que é o bom viver, e que enobrece o sublime valor de um amor transformador.
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