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Revelando a rejeição

         

Diz-se que a maior dor possível atribuída ao ser humano é representada pela agressiva e intempestiva ação da rejeição. No princípio dessa redação, relevo o melhor remédio para ser usado nesse instante – o amor próprio é a maior cura, salvação e libertação; ele é factível de ser oferecido e acolhido pelo rejeitado sofredor, para ser o caliente resgatador desse momento. Injustiça, desconsideração, desprezo, abandono e reprovação – como refazer o que constrói o amor próprio no ser, se o peso da rejeição cria dor em profusão, traz culpas, medo, dúvidas, e um severo amargor..?? Acarreta tristeza, desamparo e desilusão..?? Parece que o efeito do defeito maior da rejeição é não termos a condição de turbinar e blindar a nossa própria capacidade de aprender com a frustração, com o descaso e com o desrespeito. Viva o amor, sempre. Fazer o que é possível, e aceitar o que não pode ser mudado (aceite ser humano) é o rumo certo; ainda que seja demorado para ele ser trilhado.

O ser que sofre calado, e não consegue um aliado para escutar seu sofrer, tem mais dificuldade para encontrar e migrar pelo caminho da solução. Estaciona no marasmo da solidão e corre o risco de alcançar uma sensação de viver sem razão e com desprazer. Como contornar ou controlar o laço ou o nó, da lancinante ou maltratante rejeição, quando se sente a impressão de uma extremada desvalia e desvalor..?? E ainda mais quando se vivencia desarmonia e desamor..?? Não é simples entender a sombra que se esconde na mente que sofre. É necessário perceber, porém, que mesmo para esse todo existe solução. A rejeição dói; mas ela também constrói. A rejeição corrói, mas ela tem fim. A rejeição machuca, mas ela não vem do seu sim. Agrade e agradeça, com limite e com franqueza; mas não se deixe levar pelo olhar e peso da fraqueza, que outros lhe impõem (pela rejeição).

Curiosa”mente” a solução da rejeição vem da mente; mais precisa”mente” da parte consciente que nos posiciona perto da magnitude e da plenitude divina. Somos seres faltantes, carentes, incompletos e tementes; somos entretanto, intensamente potentes e competentes para destruir, dirimir e diminuir tudo o que nos inquieta. Logicamente, que para a maioria das pessoas que vivenciam o ímpeto, a violência e o cárcere da malévola rejeição, há necessidade de apoio, atenção, consolo e conversação. Posicione-se no caminho do bem, plante a bondade e a generosidade; faça da vida um mar de caridade. Nunca espere, porém, retorno pelo bem que faz – apenas faça. Duvido que nesse prisma de semear o bem, com o tempo e com amor, alguém fique fisgado pela isca da rejeição, do desamparo e do desvalor. Cure-se, antes que a dor de outras dores invada a mácula e a invalidação da rejeição. Ame-se; jamais abandone-se. Concentre-se na sua felicidade, aproveite oportunidades e idealize coisas que lhe agradam, valorizando o autocuidado e o autoamor. Faça o bem, e pé na tábua. Aprimore-se pelo valor da espiritualidade. Elimine o sofrer da rejeição, ou mande o pranto dela fazer morada em outro recanto.

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