Há pessoas que transformam a vida alheia de maneira tão doce, amável e renovadora que representam um canto suave, sublime, sutil; e um solene encanto, que está presente no campo do coração que ama. O encanto ao qual me refiro não conseguimos definir de maneira simples. Há abraços que falam mais do que qualquer palavra; há olhares que cegam as dificuldades; há ações que por si só representam mais do que a vida toda é capaz de definir; e há encantos que a salada da paixão e do amor mistura no caldeirão da vida, que tem grande valor. Há criaturas que são cantos de paz, e cantam amor por onde passam.
Alguns seres privilegiados vivenciam isso num ou noutro instante do viver. A condição de estar próximo de alguém que lhe ensina a renascer; que é porta do ressurgimento e da sua ressuscitação; que nos envereda pelo caminho da renovação e da esperança, e pela sábia espera de aprender a revigorar boas ações, paciência e profícuas mudanças – tudo isso é muito importante para ser louvado e considerado. Esse encanto que vos falo enaltece o coração, amansa a alma, aquieta o temor da indecisão e o tremor do medo; é bálsamo para o coração e estimula a viver caminhos de entusiasmo e transformação.
O encanto que desperta contentamento, euforia, jovialidade, riso, paz e alegria – devemos manter por perto. A vida é breve, ainda que alguém a considere o suficiente pelo fato de ser pouco aproveitada. Encantar-se pelo sabor do que vale a pena viver limpa as veredas e caminhos que estamos a percorrer. Encantemo-nos por tudo que nos faz ser mais completos, mais pacíficos, mais plenos de Deus, mais cheios da fé(licidade) desejada. A vida tem um senso de humor que é feito de começos, conexões, tropeços e recomeços – fiquemos alertas aos seus encantos e aproveitemo-los. Vivamos a gratidão, o enlevo e o fascínio que habita em alguns iluminados (en)cantos.
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