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Banquete da vida

Você consegue levantar? Tem condições de sorrir? É-lhe permitido respirar? Vislumbra o ar abençoado do seu olhar? Toma banho e saboreia o café com o cheiro da evidência do bem? Vê a essência de viver? Enxerga o poder da amizade verdadeira que lhe faz ser um valioso ser? Anda com seus pés? Sabe pensar e refletir o que deve mudar? Tem a capacidade de somar valores e dividir benécias mesmo com suas dores? Fala e come com a boca, que entende quando tem que calar, e sabe degustar o sabor do viver? Bebe o valor do amor que está do seu lado, e digere a comida que sacia o seu desejo? Você consegue servir e agradecer? Está sentado na mesa do banquete da vida, que merece ser vivida com toda abundância, esplendor e poder? Mesmo apesar de qualquer penar ou sofrer?

 

Nessas indagações faço comparações com pessoas que são portadoras de males que não concebem ter essas alegrias acima; ou mesmo assim, veem todos os dias o sublime valor desse banquete, do prazer de viver, e de estacionar a mente no louvor do amor que sentem em tudo que há. A existência humana deve e precisa ser um deleite, uma suprema capacidade e habilidade de conviver e enfrentar dores inestimáveis, indecifráveis, imutáveis e indimensionáveis. Somos seres passantes. Por que deixar por aqui um rastro e exemplo de padecer, de desgaste, de martírio, e de não saber aproveitar o dilúvio da diversão e do gozo do existir? Degustemos o privilégio de estarmos aqui. Levamos para a eternidade o amor semeado no nosso dia a dia. Admiremos o banquete das boas decisões. Aceitemos a lida (e a vida), com todas as perdas e frustrações.

 

Você que observa o castelo da harmonia ser erguido, e aprende com a destruição vinda da onda do mar do indesejado, de um jeito ou de outro, precisa entender e saborear o profícuo banquete do ser e do estar, que constrói no meio do medo ou do amar. O banquete da vida é para ser degustado e apreciado a todo o momento; não para ser temido ou questionado. Precisamos aceitar que estamos no mundo, para aprender, crescer, amar, servir e mudar. A ilusão da mente destreinada tende a querer nos estacionar no redemoinho dos temores, da fragilidade, da sofrência e da tristeza. O privilégio e a qualidade da consciência afiada e apurada pelo brio de aproveitar a refeição do viver, nos posiciona no campo da harmonia, da calmaria, da gratidão, da alegria, da bondade, e da beleza que a existência faz e traz. Vivamos o banquete da vida, com toda abundância e possível magia, amor, liberdade e paz.

 

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