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Cirurgia robótica no Março Vermelho: um avanço no tratamento

O Março Vermelho é o mês de conscientização contra o câncer de rim. Infelizmente, percebo que esse tipo de câncer ainda recebe pouca atenção no Brasil, apesar de ter um impacto significativo na saúde da população. Segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), ele representa 3% dos tumores malignos urológicos, sendo o mais comum entre os homens. Além disso, entre 2019 e 2024, mais de 18 mil nefrectomias, cirurgia que remove parcial ou totalmente o rim, foram realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), evidenciando a relevância dessa doença.

 

Apesar do grande impacto na saúde dos brasileiros, fico feliz em liderar, aqui no Ceará, um projeto de pesquisa na Rede ICC Saúde que proporciona cirurgias robóticas dedicadas a doenças oncologicas, podendo tratar inclusive do câncer de rim, beneficiando assim através do projeto de pesquisa alguns pacientes do SUS. Esse programa proporciona um tratamento menos agressivo aos pacientes. A cirurgia tradicional exige uma grande incisão no corpo do paciente, o que resulta em mais dor e um longo período de recuperação. Agora, com o auxílio do robô, pequenas incisões são suficientes para fazer a nefrectomia, reduzindo o tempo de reabilitação. Além disso, a cirurgia robótica possibilita chegar em locais que, normalmente, não se tem acesso da maneira tradicional, o que enfatiza a sua eficácia.

 

Sabendo disso, é notória a importância do avanço tecnológico nas cirurgias renais. O câncer de rim afeta principalmente pessoas entre 50 e 70 anos, e os procedimentos tradicionais, normalmente, exigem um longo período de recuperação, algo que se torna mais complicado para pessoas mais velhas.

 

Levando tudo isso em consideração, é possível ver com clareza como a cirurgia robótica contra o câncer de rim é muito importante não apenas pela sua efetividade, mas também por gerar um conforto maior para os seus pacientes. O avanço tecnológico busca tornar o tratamento mais confortável e eficiente, não só para o cirurgião, que agora possui uma ferramenta que amplifica o procedimento, como também para o paciente, que terá uma cirurgia com maior eficácia e um tempo de recuperação menor.

 

Dr. Emanuel Veras 

 

Créditos da imagem: Freepik

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