Passeando nas cercanias da cidade e na natureza que se faz e refaz nos caminhos do olhar, vamos aprendendo o que a existência nos oferece. Numa marcha firme e corajosa, na esteira do continuar e do persistir, vemos coisas interessantes, jardins para abrilhantar o meditar, situações e sentimentos para acalentar o psiquismo e o pensar. Colocar metas e alcançar desafios desejáveis traz um grande alento e uma profícua energia para o viver. Na madrugada que se acabava, com passos concentrados, no compasso da vida que tracei, vi um meliante arrancando fios dos postes (que tristeza e penar não alimentar a mente para o bem-planejar e para fazer o bem). Pássaros a cantar, borboletas a voar, e o “chão de Deus” passeando adiante. O amor não desiste, persiste e se alimenta por si. O tempo é uma esteira para aprender a viver, e para viver para aprender; aproveitemos o seu ensino, o seu destino e o seu divino poder. Há pessoas que são jardins floridos cheios de paz, trazem solução, são ação, acalmam a alma alheia, e iluminam o coração.
Mais avante retirei uma pequeníssima flor vermelha de um jardim espinhento; mas belo, cheio de encanto e perfeição. E perseverei no continuar. Um amigo parado no sinal, sentado na moto e esperando o verde para acelerar, me indagou: “é o Dr. Russen, ou seu irmão..?? E me cumprimentou com a decência que a amizade condiz e conduz. Vejamos e sintamos o Jardim florido da vida, quando alimentamos amor e alegria, para encontrar saidas, sarar feridas e louvar a lida de todos os dias. Em pegadas firmes traçando o piso do chão, continuei solene e incessante, para conseguir o que tinha programado. Amar é um doce valor que enobrece a alma e o coração. Agregar Disciplina e Constância (o DC para subir, de outro texto) nos concebe alcançar sonhos projetados nos desejos. Calçadas, altos e baixos, caminhantes isolados, alguns estacionados, ainda curtindo o vigor e brio da noite abarrotada por bons diálogos, paqueras e diversão, degustando o sabor de algumas delícias do viver, daquela estação.
Estacionei no 4 (amor, alegria, humildade e doação), a pequena flor que era apenas uma flor, um desejo, uma gratidão e um símbolo de apreciação. E perseguindo os passos da calçada, uma jovem me abordou e disse: “Dr. Conrado, você tratou uma lesão no meu rosto; como você está”?. Eu lembrei do zelo e destemor de fazer o bem e ter uma missão a seguir. Percorrendo as calçadas sem aparente fim, cruzei por um vigilante que falava com outro amigo, e dele eu captei a seguinte expressão: “eu agradeço demais a vida, saúde, liberdade, força e coragem”. Como é bom saborear e viver no jardim florido que a vida nos traz e oferece, para quem sabe vê-lo. E em seguida, uma outra amiga me cumprimentou: “oba Russen”. Olhando para o solo que eu tinha pisado, vi uma amável colega e a saudei com satisfação e agrado. Fui até o fim, que tracei, e voltei. Aprendo muito o poder de ver o jardim que a vida nos completa e nos apresenta. Privilégio tem, quem tem um jardim florido, uma vivência cheia de paz, sorriso e boa energia. Que sejamos transbordados além da nossa completude, quando pisarmos o precioso chão, do Jardim florido da vida.
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