Ser mulher desde sempre foi um grande desafio em todas as épocas, desde cedo carregar tantas obrigações e deveres que são inerentes a condição feminina muitas vezes fazem com que a mulher acabe negligenciando a dedicação a uma profissão, as que não o fazem engrandecem o mercado de trabalho em suas diversas áreas de desempenho, e todas elas a certeza obter um serviço qualificado e ao mesmo tempo sensível, um certo “olhar feminino” sempre faz com que os papéis desempenhados pelas mulheres no mercado de trabalho sejam vistos e respeitados como trabalhos de referência.
Sempre foi assim, com dedicação, cuidado e profissionalismo que a médica pediatra Maria Dione Rôla desempenhou sua profissão. A profissional que desde criança sonhava em ser médica, conta que está com 78 anos e em plena atividade é mãe de três filhos, todos médicos, já tem sete netos e uma bisneta, dois dos netos já estudam medicina.
Dra. Dione conta que ao longo desses 55 anos de profissão tem inúmeros casos curiosos, outros marcantes e alguns engraçados que presenciou em seu consultório, alguns deles envolvem a ingenuidade de pais e mães de primeira viagem e traquinagens de crianças. A médica também ressalta que a pediatria é um ato de amor, e procura sempre aconselhar aos jovens que estão indecisos ou pensam em escolher a medicina somente por questões econômicas de forma que eles avaliem bem, afinal de contas “nós sempre somos mais felizes se fazemos o que gostamos”, e quando pergunto como ela avalia a situação da mulher em linhas gerais hoje em dia ela dispara: “olhe, as coisas felizmente já mudaram muito, antigamente meu marido nem ajudava a trocar a fralda, às vezes ainda levava o bebê para eu amamentar, e só isso, mas atualmente eu fico feliz demais porque vejo muitos pais trazendo sozinhos os filhos ao consultório, porque a mãe está trabalhando, vejo o amor e o cuidado que eles têm por essas crianças, perguntam coisas como, por exemplo, o que colocar na papinha, já que eles é que preparam o alimento da criança”, na visão da Dra. Dione muita coisa já melhorou, em questão de igualdade entre os gêneros, mas ainda estamos longe do ideal. E quando pergunto qual seria o ideal, ela sorri e diz que um grande avanço já é o número de profissionais femininas que estão se formando e entrando no mercado de trabalho, essa deve ser a minha resposta.
Equipe Jornal do Médico
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