Florence Nightingale nasceu em 12/05/1820, em Florença, e faleceu em 13/08/1910, em Londres. Seu pai William Nightingale (1794-1875) e sua mãe Fanny Smith (1789-1880), filha do abolicionista William Smith, eram abastados e pertenciam a alta sociedade britânica.
Seus pais casaram-se em 1818 e partiram para uma viagem à Europa que duraria dois anos. Em 1819, Nightingale nasceu em Florença, daí vem seu nome. Ela teve uma educação requintada. Estudou história, filosofia, matemática e aprendeu vários idiomas, como: grego, latim, francês, alemão e italiano.
Muito religiosa, Nightingale dedicou-se a ajudar os pobres, doentes e desvalidos. Seu desejo de ser enfermeira a fez frequentar irmandades religiosas que davam assistência a doentes.
Quando esteve em Paris, engajou-se no trabalho das Irmãs de Caridade de São Vicente de Paula, no Hotel-Dieu. Após formar-se em enfermagem, na Alemanha, transferiu-se para Londres
Na Inglaterra, as mulheres enfrentavam barreiras para serem aceitas nos hospitais, onde eram maltratadas e insultadas. Após vários julgamentos, o Parlamento Britânico finalmente concordou em deixá-las praticar a profissão.
Em janeiro de 1837, uma epidemia de gripe atingiu o sul da Inglaterra. Nightingale dedicou-se durante um mês aos cuidados intensivos dos doentes ao seu redor, desempenhando o papel de “enfermeira, governanta, amparadora moral e médica” Em 7 de fevereiro de 1837, ela escreveu em seu diário: “Deus falou comigo e me chamou a seu serviço.
Em 1853, a “Guerra da Crimeia” colocou a Rússia contra uma coalizão formada pelo Império Otomano, Reino Unido, França e Reino da Sardenha. No início de 1854, as tropas britânicas se engajaram na guerra. Antes mesmo de chegarem ao front, sofreram perdas consideráveis no campo de Varna, onde estavam reunidos 60.000 soldados franceses e britânicos. Cerca de 20% foram afetados por cólera, disenteria e outras doenças. Mais de 1.000 soldados britânicos morreram neste momento.
Nightingale resolveu ir atender os soldados doentes e feridos nas batalhas. Em agosto de 1856, ao voltar da guerra, Nightingale foi recebida como uma heroína.
Segundo a BBC, ela era a mulher mais famosa do reino depois da própria rainha Vitória. Em 1859, Nightingale fundou a primeira Escola de Enfermagem, no hospital Saint Thomas, em Londres. Ela trabalhou até 1901, e só parou porque ficou completamente cega. Faleceu em Londres, aos noventa anos de idade.
A contribuição mais significativa de Florence Nightingale é seu papel no estabelecimento da profissão de enfermagem moderna. Ela foi um exemplo notável de compaixão, dedicação ao atendimento ao paciente e administração hospitalar conscienciosa e atenciosa.
Autora: Dra. Ana Margarida Arruda
Rosemberg, médica CRM 1782-CE,
historiadora, imortal da Academia Cearense de Medicina
e Conselheira do Jornal do Médico.
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