Uma pequena amostra de sangue e 24 horas de espera, podem ser tudo necessário, para descobrir o quão forte é o seu sistema imunológico, contra uma primeira ou repetida infecção por coronavírus.
Os cientistas criaram um teste, que mede indiretamente a resposta das células T, um componente importante da imunidade de longo prazo, que pode durar muito depois que os níveis de anticorpos caem, a uma infecção do vírus no sangue total.
O teste imita, o que pode ser feito em um laboratório formal agora, mas evita algumas etapas complicadas e treinamento especializado, para o pessoal do laboratório. Este teste, dizem os pesquisadores, é mais rápido, pode ser ampliado para testar muito mais pessoas, e pode ser adaptado para detectar mutações virais, à medida que surgirem no futuro.
O teste, chamado dqTACT, pode ajudar a prever a probabilidade de infecções “emergentes” em pessoas totalmente vacinadas, e pode ajudar a determinar com que frequência as pessoas imunocomprometidas podem precisar ser revacinadas, observam os autores.
A infecção pelo coronavírus e outros vírus pode desencadear um golpe duplo do sistema imunológico, uma resposta rápida de anticorpos seguida de imunidade celular mais duradoura, incluindo as células T, que “memorizam” o vírus. A imunidade celular pode desencadear uma resposta rápida, se o mesmo vírus aparecer novamente.
O novo teste adiciona peptídeos virais sintéticos, cadeias de aminoácidos que compõem proteínas do coronavírus, a uma amostra de sangue. Se não houver reação de células T dentro de 24 horas, o teste é negativo. Se os peptídeos acionarem as células T, o teste pode medir a força da resposta imune.
Os pesquisadores compararam o novo teste com testes laboratoriais tradicionais em 91 pessoas, cerca de metade das quais nunca tiveram COVID-19, e outra metade que foi infectada e se recuperou. Os resultados combinaram bem.
Eles também descobriram, que o teste previu a força imunológica até 8 meses após uma segunda dose da vacina COVID-19. Além disso, a resposta das células T foi maior entre as pessoas que receberam duas doses de uma vacina versus outras, que receberam apenas uma imunização.
Os estudos estão em andamento e projetados para atender aos requisitos de autorização, como parte do licenciamento futuro da FDA.
Referente ao artigo publicado na Nature Biotechnology.
Autor:
Dr. Dylvardo Costa Lima
Pneumologista, CREMEC 3886 RQE 8927
E-mail: dylvardofilho@hotmail.com
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