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A variante Omicron da COVID-19 está comemorando uma espécie de aniversário

Há um ano, a Ômicron foi rotulada como “uma variante de preocupação” pela Organização Mundial da Saúde.

Não houve variantes de preocupação adicionais nomeados pela OMS desde então, apenas subvariantes de Omicron, com uma confusão de letras, pontos e números para identificá-los. Os predominantes atualmente são as BQ.1 e BQ.1.1, às vezes chamados de “as BQs”.

O impacto da Omicron na saúde pública e nos estilos de vida em todo o mundo foi tão profundo, que sua nomeação oficial agora é comemorada em uma coluna amplamente lida “Today in History”.

“Os Estados Unidos, Canadá, Rússia e uma série de outros países se juntaram à União Europeia, para restringir as viagens de visitantes do sul da África” em resposta ao surgimento da Omicron, diz a coluna de história da Associated Press.

Inicialmente identificado em Botswana e na África do Sul, os cientistas perceberam mais tarde, que os primeiros casos conhecidos da Omicron ocorreram na Holanda, resumiu a Yale Medicine. O CDC confirmou o primeiro caso dos EUA na Califórnia em 1º de dezembro de 2021.

Muitos pesquisadores levantam a hipótese de que a Omicron “surgiu em uma única pessoa, talvez com um sistema imunológico comprometido, que teve um caso crônico de Covid-19 que durou meses”, relatou o The New York Times. Outra teoria que o Times observou, foi que uma forma inicial de coronavírus em camundongos evoluiu para a Omicron e depois voltou de camundongos para humanos.

De dezembro de 2021 até o ano novo, a alta transmissibilidade do Omicron impulsionou os casos a níveis recordes. “Os países que até agora tiveram sucesso em manter a COVID-19 sob controle por meio de medidas sociais e de saúde pública, agora se deparam com dificuldades”, resumiu a OMS em um artigo retrospectivo sobre a Omicron. “Para os indivíduos, o maior preço foi pago por aqueles que corriam o risco de doenças graves, mas não foram vacinados, e vimos hospitalizações e mortes aumentarem em vários lugares do mundo”.

O grande número de casos criou muitas oportunidades para o vírus evoluir. Hoje, existem mais de 500 sublinhagens conhecidas de Omicron.

Os especialistas da COVID-19 disseram ao Times, que estão esperançosos de que as lições aprendidas pelas comunidades científica e de saúde pública posicionem o mundo para estar mais bem equipado para lidar com o que quer que o vírus tenha reservado, e talvez até prever seus próximos movimentos. “Isso me deixou muito esperançoso para o futuro como um paradigma”, disse o biólogo computacional alemão Moritz Gerstung ao Times. “É um exemplo de como alguém pode basicamente se adiantar no jogo.”

Uma nova variante de preocupação da Covid-19, a XBB, pode não ter potencial de aumento de gravidade

Uma nova variante do coronavírus chamada XBB, está subindo na escala de observação do CDC, e alcançou o rótulo de “variante de preocupação”. Atualmente representando apenas 3% dos casos nos Estados Unidos, é um pouco mais prevalente no Nordeste, onde representa 5% dos casos, de acordo com o rastreador de variantes do CDC chamado Nowcast.

A XBB está no radar do CDC desde o início deste mês, quando começou a dobrar sua contagem de casos a cada 12 dias. É uma combinação de duas subvariantes Omicron (BA.2.10.1 e BA.2.75) observada pela primeira vez em setembro, e está entre um grupo crescente que pode tornar ineficazes alguns tratamentos com anticorpos.

Cingapura estava entre os países asiáticos que relataram altas contagens de casos de XBB recentemente. Em uma entrevista coletiva na Casa Branca na semana passada, o Dr. Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, disse que não via a XBB como uma grande ameaça.

“Elas provocaram um aumento de casos, mas não provocaram um grande aumento acompanhado de hospitalizações”, disse ele sobre a XBB em Cingapura.

“Houve um rápido aumento na XBB, mas não parece ser particularmente mais grave do que outras variantes”, disse o Dr. Derek Smith, diretor do Centro de Evolução de Patógenos da Universidade de Cambridge.

Referente ao comentário publicado na Medscape Pulmonary Medicine.

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