Doença afeta 1 em cada 10 mulheres em todo o mundo e leva, em média, cerca de 8 anos para ser diagnosticada
Nos dias 10 e 11 de março, a Sociedade Brasileira de Endometriose e Cirurgia Minimamente Invasiva (SBE) realiza o “SBE e Elas”. O evento celebra o Março Amarelo – data criada para chamar a atenção da sociedade para a importância de conhecer, identificar e tratar a endometriose, que atinge 1 em cada 10 mulheres em todo o mundo.
O SBE e Elas é gratuito e aberto para toda a comunidade, incluindo pacientes, associações de mulheres portadoras de endometriose e profissionais de saúde.
Com ampla programação científica dedicada à comunidade, o evento será realizado de forma híbrida. Além de programação presencial em sete cidades distribuídas pelo Brasil, que irão interagir entre si em uma plataforma específica, o evento contará com transmissão ao vivo pelo Youtube.
São Paulo, Baixada Santista, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Manaus e Aparecida de Goiânia receberão palestras presenciais.
Na grade do evento, estão médicos de renome internacional especializados no cuidado com mulheres afetadas pela endometriose. De acordo com a presidente da SBE, a médica Dra. Helizabet Salomão Abdalla Ayroza Ribeiro, o evento foi pensado para ser um lugar de encontro. “É uma oportunidade para que as pacientes e as associações que apoiam as mulheres com endometriose tenham contato com profissionais da área, resolvam dúvidas e recebam atualizações sobre as melhores formas de lidar com a doença”, afirma.
Para se inscrever, basta acessar o site do evento: https://materiais.sbendometriose.com.br/sbe-e-elas-marco-amarelo.
Entenda a endometriose
A endometriose é caracterizada pelo crescimento do endométrio fora do útero, podendo atingir diversos pontos da cavidade abdominal, como o intestino, e até órgãos distantes em casos mais raros, como os olhos. É comum que pacientes enfrentem cólicas intensas, dores nas relações sexuais e diversos outros desconfortos, que têm impacto sobre a qualidade de vida.
Muitas dessas mulheres passam anos sem receber o diagnóstico adequado. Além de sofrerem com os sintomas, a falta de diagnóstico expõe as pacientes ao risco de agravamento da doença e prejuízos para a fertilidade feminina.
Dados da SBE mostram que 57% das pacientes com endometriose sofrem com dores crônicas. Além disso, em 30% dos casos, ocorre infertilidade.
Dra. Helizabet destaca que não existe cura para a doença, mas que o diagnóstico precoce pode reduzir os sintomas e contribuir para uma vida melhor. “A SBE vem trabalhando para que mais pessoas, de todas as esferas da sociedade, compreendam a doença e, assim, colaborem para sua detecção”, diz. “Da mesma forma, à medida que profissionais de saúde que não são especialistas no assunto, mas realizam o atendimento primário, conseguem identificar a endometriose com mais facilidade, nós encurtamos o tempo para o diagnóstico”.
SBE e Elas
Data: 10 e 11/3
Local: São Paulo, Baixada Santista, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Manaus e Aparecida de Goiânia
Valor: Gratuito
Sobre a SBE
A Sociedade Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE) é uma organização de médicos dedicada à promoção da saúde e da qualidade de vida para mulheres portadoras de endometriose – doença caracterizada pelo crescimento do endométrio fora do útero. A SBE atua na disseminação de informações sobre a endometriose para a população e na atualização de profissionais de saúde sobre a doença.
Sobre Dra. Helizabet Salomão Abdalla Ayroza Ribeiro
Médica ginecologista com 30 anos de experiência em Ginecologia, Dra. Helizabet assumiu a presidência da SBE para a gestão que vai de 2023 até 2025. Possui mestrado e doutorado pela Santa Casa de São Paulo, é professora, membro da comissão científica e médica atuante na Santa Casa de São Paulo. Também coordena projetos direcionados para o diagnóstico e o tratamento da endometriose, além do ensino sobre a doença para profissionais de saúde.
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