“A empresa disse que sua injeção gerou um aumento de 8,7 vezes nos anticorpos neutralizantes em humanos contra BA.2.86, que está sendo monitorado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA”, informou a Reuters.
“Achamos que esta é uma notícia que as pessoas vão querer ouvir, enquanto se preparam para sair e receber as vacinas de reforço de outono”, disse a Dra. Jacqueline Miller, chefe de doenças infecciosas da Moderna.
O CDC disse que a variante BA.2.86 pode ter maior probabilidade de infectar pessoas, mesmo aquelas que já tiveram COVID-19 ou receberam vacinações anteriores. A BA.2.86 é uma variante Omicron. Ela sofreu mais mutações do que a XBB.1.5, que dominou a maior parte deste ano no mundo, e foi o alvo pretendido das atualizações das vacinas.
A BA.2.86 ainda não tem uma presença forte nos Estados Unidos. No entanto, as autoridades estão preocupadas com o elevado número de mutações que ela contém.
Espera-se que o FDA aprove a nova dose de reforço da Moderna no início de outubro.
A Pfizer afirmou que a sua vacina de reforço atualizado, também gerou uma forte resposta de anticorpos contra as variantes Omicron, incluindo a BA.2.86.
Os casos e hospitalizações de COVID-19 têm aumentado nos EUA, devido ao aumento de diversas variantes.
Mas os especialistas preveem, que a BA.2.86 provavelmente não causará uma onda de doenças graves e morte, porque a imunidade foi construída em todo o mundo, através de infecções anteriores e de vacinações em massa.
Referente ao artigo publicado em Medscape Pulmonary Medicine
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