O Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, comemorado todo dia 26 de maio, é uma forma de conscientização popular sobre os perigos da doença, assim como de sua prevenção, diagnóstico e tratamento. A data foi instituída pelo decreto de lei nº 10.456, de 13 de maio de 2002. No Brasil, o glaucoma é o maior responsável pela cegueira.
O glaucoma refere-se a um grupo de doenças oculares que aumentam a pressão intraocular, o que causa lesões ao nervo óptico, levando ao inchaço e à cegueira progressiva, e algumas vezes até mesmo à cegueira total. A doença é na maioria das vezes silenciosa, ou seja, não há sintomas. Os glaucomas podem ser classificados como congênito, secundário, de ângulo aberto (crônico) e fechado (agudo).
No do primeiro tipo a criança já nasce com o problema. O glaucoma secundário é causado por outras doenças oculares, por traumas, medicamentos etc. O de ângulo aberto é o tipo mais comum, que causa aumento na pressão ocular progressiva ao longo da vida. Por fim, o glaucoma agudo é sintomático e o mais perigoso, podendo levar a um aumento rápido e doloroso na pressão intraocular. Por isso deve ser tratado com urgência. A medicina ainda não sabe definir com precisão as causas da doença.
O tratamento consiste em medicação orientada por um oftalmologista ou até procedimento cirúrgico, tudo com o objetivo de diminuir a pressão ocular. Enquanto o glaucoma do tipo congênito só pode ser tratado mediante cirurgia, alguns glaucomas abertos podem ser tratados com colírio ou a laser. Já o glaucoma de ângulo fechado é uma emergência que deve ser tratada com colírios, medicamentos intravenosos e, em alguns casos, iridotomia, que é uma incisão que abre um novo canal na íris, o que alivia a pressão.
A recuperação pode ser acelerada se o paciente seguir algumas dicas, como hidratar-se, consumir pouca cafeína, ter uma dieta saudável, exercitar-se com segurança, entre outras.
O Jornal do Médico comemora a data alertando que pessoas com mais de 40 anos devem visitar o oftalmologista com frequência de seis meses, principalmente se forem afrodescendentes, tiverem histórico familiar da doença e alterações na visão.
Com informações do Minhavida.
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