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Arrepio da alma

Qual é o acontecimento que inspira e instiga o arrepio da alma..?? Que nos impulsiona a descobrir o que devemos ou precisamos fazer para conseguir a plenitude que se esconde no nosso espírito, e a magnitude da consciência que carecemos viver..?? O arrepio da alma que sinto ocasionalmente, mesmo no meio de uma provação, inquietude e sofrer, vem trazer essa resposta silenciosa, inquietante e verdadeira que inspeciono no meu autoconhecer. O entusiasmo, a inspiração em tudo que fazemos, o estímulo e prazer para realizar o intuito do bem-fazer, e a força do amor, alimentam esse arrepio da alma, do fazer a pena o viver..!!

 

 

Quanto mais o ser humano fica tomado pela intempestiva dependência emocional, mais se tortura pela incapacidade que fica insistentemente batendo na porta do pensar. O arrepio da alma fala sobre isso; de não nos abater diante daquilo que independe do nosso agir, e não nos deixar fragilizar pelas feridas e cicatrizes que os outros carregam. Somos seres humanos, cheios de falhas, e com algumas falas que deveriam ter sido caladas. Jamais teremos o botão do arrependimento alarmado na iminência dos nossos afazeres. A força do amor e da vida vivida pela plenitude de quem tem Deus no coração, faz o arrepio chegar, de mansinho ou quando menos esperamos. Toda vez que elevarmos o poder da alegria e da magia de existir, sentiremos também o oásis da procurada felicidade persistir.

 

 

Aprimoremos a coragem de fazer o bem, a todo o momento; sem se cansar desse peregrinar que muda a vida de tantas pessoas. Sempre costumo dizer, sem medo de errar nesse meu palavrear, que o mais nobre e elevado gesto de ação e caridade humana, é representado pela capacidade e habilidade de filtrar, arrancar, traduzir e minorar a dor alheia. Faz bem fazer o bem. Renovemos a condição de agradecer tudo, e de louvar até mesmo o nada que somos, quando ingressamos no fundo do escorregador do sofrimento. Tudo tem uma razão de acontecer. Esse arrepio induz a sair da zona de conforto, pela necessidade de bem-existir e valorizar aquilo que está por vir. Evitemos o comodismo da mente, e busquemos a paz e a abundância da consciência que a observa.

 

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