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Síndrome Alcoólica Fetal é alerta de Campanha Gravidez sem Álcool, da SPB

Quando uma mulher grávida ingere álcool, toxinas são passadas ao feto pela placenta, o que pode comprometer o equilíbrio, aprendizado, memória e relacionamento social do recém nascido por toda a vida. Crianças que nascem com problemas causados pelo consumo de álcool pela mãe têm a chamada Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). A campanha Gravidez Sem Álcool, lançada nacionalmente pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SPB), alerta para os perigos da ingestão alcoólica por gestantes.
O objetivo é “combater uma das síndromes que compromete o pleno desenvolvimento das crianças e adolescentes do país”, reduzindo os riscos de novos casos de SAF, segundo a Sociedade. O site da campanha informa sobre os perigos da ingestão alcoólica pela gestante. Apesar de nem todas as crianças que foram expostas ao álcool no período fetal tenham SAF, qualquer quantidade do produto pode levar à Síndrome. Ainda, quanto mais álcool a gestante consumir, maior os efeitos sobre o feto, por isso é importante que a gestante tenha tolerância zero na ingestão de bebidas alcoólicas.
Os riscos do álcool para o recém-nascido
o álcool ingerido pela mulher grávida prejudica algumas áreas do cérebro durante a formação fetal, entre elas o hipocampo (emoção e memória), cerebelo (equilíbrio, postura e coordenação), hipotálamo (manutenção do equilíbrio das funções do organismo) e outras.
Isso tudo causa uma série de sintomas graves e sem cura que pessoas com SAF apresentam. Ao conjunto de sintomas, dá-se o nome de Efeito Alcoólico Fetal (EAF). A pessoa com SAF ou EAF pode apresentar dificuldade de atenção e memória, raciocínio prejudicado, hiperatividade, entre outras alterações comportamentais. Ela geralmente não consegue aprender com as consequências, repetindo os mesmos erros diversas vezes, e tem dificuldade de lidar com dinheiro. Entretanto, nem todos os bebês apresentam todos os sintomas, podendo estes até serem descobertos tardiamente, na adolescência, o que se torna ainda mais difícil para a pessoa conviver com a doença, já que será julgada negativamente por seus comportamentos inadequados às normas sociais.

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