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Como auxiliar no tratamento de alguém com tendências suicidas

Continuando a série de publicações de artigos nos canais do Jornal do Médico sobre Suicídio destacamos novamente a importância da ajuda profissional para lidar com transtornos além de outros problemas mais amplos que podem levar ao ato, porém, além da ajuda profissional, o comportamento de pessoas que cercam o suicida também pode auxiliar ou prejudicar o indivíduo.
No meio em que vivemos, há pouco espaço para o acolhimento do sofrimento e para o acolhimento destas pessoas que estão sofrendo. Elas costumam ser facilmente invisibilizadas no meio de tantas exigências de sucesso e de felicidade que vem por todos os lados, as deixando sem espaço para poder se expressar. Por isso, é necessário exercitar a empatia com essas pessoas.
Falar coisas como “Isso vai passar” ou “você está exagerando” invalida toda a carga emocional negativa que o indivíduo com problemas leva, fazendo com que ele se sinta ainda mais ansioso ou culpado por estar em um estado de depressão. Demonstrar que se importa, ao falar frases como “Eu entendo que você vem passando por uma situação dolorosa, como posso te ajudar?” ajudam a diminuir o mal-estar de quem está sofrendo. Criando esperanças de conseguir ajuda e superar este momento.
Também é necessário não fazer comparações de nenhuma natureza. Todas as pessoas têm uma carga histórica-cultural e genética diferentes. Não compare com seu sofrimento ou com outra pessoa que teoricamente está em uma situação pior por não ter uma boa condição financeira ou não estar fisicamente saudável, uma vez que comparações sempre são danosas a psique. Não se deve comparar sofrimento, independente da razão que o motiva.
E não menos importante é estar atento aos sinais que uma pessoa em sofrimento pode dar a respeito de acabar com a própria vida. Nem sempre ele é explícito, costuma aparecer nas entrelinhas. Declarações como “Tenho vontade de sumir”; “Não tenho mais onde me encaixar no mundo” e “Quero dormir e nunca mais acordar” são sinais claro de uma tendência suicida. Também é importante estar atento a sinais não-verbais, como a criação de desenhos que tem a presença da morte ou a composição de poemas ou textos com ideias depressivas.
Em resumo, é necessário exercitar a empatia, não fazer comparações, acolher aquele que está sofrendo e não menosprezar sua dor. E, obviamente, sugerir o acompanhamento de um profissional.
 
Fonte: Mundo dos Psicólogos; Psicologia Viva.
 
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