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Entenda como anda o mercado de trabalho da emergência

A medicina de emergência vem despontando, no Brasil, como uma das áreas mais promissoras da saúde. Respeitada e conceituada em diversos países, em terras brasílicas essa especialidade foi reconhecida no ano de 2015, no bojo de uma histórica luta (encampada pela ABRAMEDE e por profissionais de renome, como Dr. Frederico Arnaud). Vencida essa batalha inicial, surgiram diversas questões acerca do papel do médico emergencista e a formação de um mercado de trabalho para esses especialistas.

Nessa perspectiva, conversamos com o experiente médico Dr. Tarcylio Esdras, emergencista e membro da ABRAMEDE. Segundo ele, após cinco anos de reconhecimento da especialidade, e devido a atual conjuntura de crescimento dos cursos de RESIDÊNCIA MÉDICA no país, observa-se o desenvolvimento e a necessidade crescente de profissionais formadores de novos emergencistas, além do aumento da carga horária de disciplinas relacionadas a essa área nas faculdades de medicina.

Na sequência, Dr. Tarcylio tratou acerca dos 4 pilares da emergência: assistência, gestão, ensino e pesquisa. Devido às características da especialidade (rapidez no tratamento, visão global, resposta imediata, foco no “salvar vidas”), o profissional da medicina de emergência se insere como um elemento que visa agregar diversas habilidades e competências em sua atuação. Esses 4 pilares, que fundamentam a medicina de emergência, abrem aos profissionais diversas possibilidades, podendo especializar-se em um desses pontos ou agregar o trabalho de maneira multifocal, de acordo com o desejo o emergencista.

Quanto ao futuro da especialidade, Dr. Tarcylio relatou que há diversas áreas em crescimento, como a medicina de desastres (com foco numa solução rápida em casos de tragédias com grande número de afetados), as emergências pré-hospitalares, como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), e a gestão dos serviços de emergência por médicos emergencistas, que vem crescendo tanto no atendimento público quanto no particular. Além disso, ele citou as amplas possibilidades no campo da pesquisa científica, que deve fornecer novos parâmetros para a especialidade nos próximos anos.

Além dessas questões, cabe ressaltar que setembro é o mês do Médico Emergencista (dia 16 de setembro). Esse profissional, que se coloca diante de uma conjuntura que exige agir sob pressão e diante de riscos variados, num cenário que agrega a necessidade de uma formação cada vez mais eficiente, merece o reconhecimento da sociedade. Em tempos em que pudemos perceber, de maneira clara, a importância da atividade médica, aproveitamos para parabenizar esses profissionais que estão focados em salvar vidas.

 

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