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Academia Nacional de Medicina

A Academia Nacional de Medicina (ANM) foi fundada pelo Dr. Joaquim Cândido Soares de Meireles, sob o reinado do Imperador D. Pedro I, em 30 de junho de 1829, com o nome de Sociedade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 8 de maio de 1835, por decreto da Regência Imperial, recebeu o nome de Academia Imperial de Medicina. Em 21 de novembro de 1889, através do decreto n° 9 do Governo Provisório, passou a ser chama de Academia Nacional de Medicina. A história da ANM está integrada à história da medicina no Brasil.

Até sua fundação, ‑ oresciam curandeiros, charlatães e feiticeiros, em nosso país. Os caboclos empregavam a medicina dos pajés e dos negros, seus amuletos e ervas. Era comum encontrar barbeiros, fazendo sangrias, pelas ruas do Rio de Janeiro. Como não havia Faculdade de Medicina, os que desejavam ser médicos eram obrigados a ir estudar em Coimbra. O ensino o­ cial da Medicina no Brasil começou, em 1808, com a chegada de D. João VI. Portanto, a história da ANM está integrada à história da medicina no Brasil.

Seu objetivo é o de contribuir para o estudo, a discussão e o desenvolvimento da medicina, além de servir como órgão de consulta do governo brasileiro sobre questões de saúde. Desde a sua fundação, seus membros se reúnem semanalmente para discutir assuntos médicos da atualidade, numa sessão aberta ao público. É, portanto, a ANM a mais antiga e única entidade cultural e cientí­ ca a reunir-se regular e ininterruptamente por tanto tempo. A ANM, também, promove congressos nacionais e internacionais, cursos de extensão e atualização e, anualmente, durante a sessão de aniversário, distribui prêmios para médicos e pesquisadores não pertencentes aos seus quadros. Atualmente, a ANM compõe-se de 100 Membros Titulares nas seções de Medicina (40 membros), Cirurgia (40 membros) e Ciências Aplicadas à Medicina (20 membros) e um número variável de Membros Eméritos.

Comporta, ainda, as categorias de Honorários e Correspondentes, para as quais também são admitidos estrangeiros. O Ceará teve e tem alguns de seus ­filhos na ANM. São os doutores: Ernani Victoriano Aboim Silva, Mario Barreto Correia Lima, Vicente Candido Ferreira de Saboya (Visconde de Saboya) e Manassés Claudino Fonteles. Desde setembro de 2009, o Dr. Manassés, professor e pesquisador de escol,nos honra com sua presença em tão nobre instituição.

 

 

Publicado na Revista Jornal do Médico, N° 54

 

dra. ana

 

Autora: Dra. Ana Margarida Arruda Rosemberg, médica, historiadora, imortal da Academia Cearense de Medicina e conselheira do Jornal do Médico.

 

 

 

 

 

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