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Virada de chave

Entrando no lar, ligando o carro, tomando uma decisão importante, ou transformando a mente e mudando o que deve ser mudado; essa chave (ou ação) que batizamos de virada é deveras valiosa no seu valor e poder. Imagino aqui, virar a chave de uma situação específica que inquieta o pensar de maneira instigante; ou virar a chave para assumir um novo que se manifesta avante..!! Decerto, a virada da chave, a resolução da dúvida, o visualizar uma nova boa perspectiva, diversas vezes, é factivel de trazer muitas transformações valiosas e necessárias. Aquela que nos tira do sofrer, que muda a dor e o penar que não conseguimos dimensionar ou resolver, tem um valor gigante (mesmo apesar do peso da mudança). Essa necessidade de transformar, isso que batizamos no título desse texto, é algo dificil para ser executado; é necessário entender, entretanto, que a conversão sobre a qual falamos, depende muito mais da sua própria força pessoal do que qualquer coisa que venha do alheio. A virada – quando a via chegar perto, havia um impedimento para executá-la. O “peibufismo” do que deve ser feito concebe trazê-la para o lugar certo.

 

 

E aqui questiono, com veemência e atenção, como conduzir ou compreender essa virada quando vem de alguém que não se sente em condição de executar essa ação..?? Aí também, exalto os verdadeiros amigos, os tratadores, os entendedores da mente, os auditores que auscultam a dor e a alma dos outros, os benfeitores da vida, e as pessoas que têm habilidade para escutar. Cada dor e cada sofrer é único e individual, no tempo, no espaço, ou em qualquer cirscunstância. O vencedor precisa vencer dores. A semente sepultada no mais profundo poço haverá de produzir uma planta reluzente e retumbante, desde que exista água, luz, um solo fértil, a intervenção de alguém para ajudá-la no germinar..!! Virar a chave requer ação, decisão, coragem, conhecimento, amor à verdade, e uma pitada gigante de reverência e movimentação; é pavimentar o caminho da paz, que trará o esperado e a esperança. Temos que entender sempre, que nem toda chave abre toda porta; e que há nessa virada, a possibilidade de se chegar próximo do abismo do insuportável, ou do paraíso desejável.

 

 

Virar a chave passa e repassa pela atuação da criança emocional, ou do adulto racional, que não se afeta tanto pelos resquícios ou contratempos vindos da tríade do desvalor, desamparo e desamor, que fica tatuada na vida de tantos. A dança da mudança é difícil ser executada, porque mexe mais no íntimo da mente de todos nós, do que no espelho das ações dos outros. Essa virada requer persistência, driblar medos e limites, viver o encanto do existir, e vibrar com o entusiasmo e esperança, que precisam nos acompanhar em todo o canto. A vida, em si, é um ensopado cheio de temperos de andanças, que condicionam essa necessidade de mudanças, de renovação, de viradas de chaves. Qual é a espoleta que aciona a pólvora dessa transformação..?? De fato, cada pessoa faz, traz e jaz no caminho que cria, alimenta, ou produz. Por isso mesmo, aprendamos que o tempo que nos conduz numa ou noutra missão, num ou noutro sentir, numa ou noutra ocasião, oferece a essência que nos ensina a saber virar a chave que deve ser virada. Com inteligência, cautela, respeito e atenção, à vida e ao ser, faça o que tem que ter, e vire o que veio para ser…

 

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