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DC para subir

Como se concebe ter que retroceder ou descer, para conseguir subir..?? Decerto, é certo, que em diversas ocasiões, necessitamos voltar um pouco atrás, no tempo ou no espaço, para as reminiscências da referência do passado; e pegar os impulsos da coragem e da esperança, e nos carregar pelos enlevos da esperta experiência, e da decisiva decisão. O DC, ao qual me refiro no título desse texto, rememora, recorda, e se refere às qualidades da Disciplina e da Constância (que são consideradas duas admiráveis irmãs gêmeas, que nos ajudam na obtenção e execução de desejos). Quando queremos alcançar objetivos que exigem o esmero e tempero, da concentração e da obstinação, há precisão de se afinar essa dupla da DC, para crescer. Enquanto formos verdade, e não nos tornarmos saudade, façamos do nosso existir um sublime momento e uma boa sina; para mudar a vida de quem está por aqui.

 

 

Um outro grande DC que volatizo nas letras deste escrito é considerar o efeito dos Desejos, quando misturados com os limites e barreiras das Crenças; essas que manipulam ou estacionam tantas mentes, e que frequentemente, permitimos que fiquem fixadas ou enraizadas, no nosso pensar e agir. Aqui, falo um pouco da criança emocional, que brinca e que se espelha mesmo na mente, ou na mesa, onde almoça (ou merenda) o adulto racional, e até o velho reacional. Não que(b)ro, ao considerar o supremo poder dos desejos, raciocinar que podemos ou devemos realizar o que queremos. Precisamos, entretanto, limitar a força de nossas vontades e propósitos, também pela existência do que o presente oferece (apesar do valor que os sonhos enaltecem ou arrefecem). Que o momento atual seja um eterno elixir da alegria (maior fórmula da longevidade), mesmo envolto nas proezas da provações e das fantasias.

 

 

DC para subir é isso; ainda que alguns leiam estranhamente com um sentido esquisito ou bizarro (sem uma boa habilidade ou capacidade de frear o julgar). Um dia escrevi o texto “Sonbras e somhos”, e com os trocadilhos no rótulo do título instiguei em alguns seres essa nossa fluente influência, da incapacidade ou inabilidade para bem julgar. Quando caminhamos a estrada da subida, ou mesmo a serena, misteriosa ou íngreme vereda da ida (para o fim), pensamos primeiro no ser, depois no fazer, e por último, no ter. Muitos invertem ou investem em outra trilogia, e querem primeiro ter, mesmo antes de fazer ou ser. A vida é, ou deveria ser nosso maior professor. Ouçamos a melodia da bondade natural, e nos acautelemos com a grosseria da sonoridade do caviloso mal, que passeia em muito canto. No DC para subir enalteço também o valor da nobre missão do DV, e do vencer para sorrir; e o fazer valer a pena, o agradecer, o amor, e o viver para servir.

 

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