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Cereja do bolo

A expressão “cereja do bolo” faz uma referência metafórica de algo sublime, encantador e destaque, naquilo que estamos a executar. Qual seria ou qual será, na realidade, a maior “cereja” a relevar no viver, e na jornada que permanecemos a caminhar, e a revelar..?? O que me estimulou a escrever essa redação foi a afirmação de uma atleta sobre ter alcançado o rastro dessa situação (do grand finale); depois de ter experimentado os bons efeitos da ginástica, da persistência, e da organização na atividade fisica. Decerto, cada pessoa alimenta um desejo que concebe ser diferente, para a obtenção do que seja mais adequado no que realiza. Sempre precisamos nutrir e sustentar nossa inteligência emocional, respeitar o alheio, e com sensibilidade e empatia, entender que cada um cria a sua cereja, ou a fatia da sua felicidade, de acordo como a formata..!! Talvez, o estímulo maior para aquela esportista foi o que a fez ser campeã e vencedora..!! Será que se ela trocasse a CEREJA conseguiria atingir o que obteve..?? Ou alcançaria ainda mais exuberância nas suas façanhas..??

 

Imagino que cada um de nós idealiza e estrutura suas proezas de maneira única e pessoal; e tem nos gatilhos individuais, nas rotinas traçadas e nas recompensas almejadas, grandes aliados para obter o ápice dos seus interesses. Na confecção deste escrito, lembro a história de uma atleta que a partir dos seus cinquenta e poucos anos enveredou pelo itinerário da disciplina e da constância (irmãs gêmeas e parceiras na esteira dos méritos), intencionando obter êxitos da notoriedade das suas vontades (escondidas na alma e nas ações). Em pouco tempo, esta jovem estava torneando seu corpo, aprimorando e desenhando seus músculos; de modo que, participando de eventos e torneios para demonstrar essa exuberante performance foi contemplada com os louros da glória, da conquista e das vitórias. No fim, Ela disse: “desse esforço destaco a cereja do bolo”. E cá com meus sinceros e singelos botões imaginei – pronto, aí virão os atrativos, admiráveis, adoráveis e ainda mais eloquentes resultados da atividade física..!! Porventura, a evidência da espiritualidade, a paz no pensar, ou a expressão da serenidade..?? E a jovem apontou e ostentou seus bíceps, e seu elegante, desenhado e esmerado abdome..!! Nesta cirscunstância, seria a beleza do corpo, a grande cereja, símbolo do orto da vida..??

 

Então me veio a ideia de consultar alguns louváveis terapeutas, especialistas na confecção de excepcionais bolos (da mente), e sobretudo, das suas magistrais cerejas. Na minha singeleza e escondida humildade, até pensei que a amiga perseverante, obstinada e aplicada, perdera a oportunidade de enlevar ainda mais firmemente, o que imagino ser (nessa ocasião), a real e magistral cereja do bolo; a mais exuberante possível – a mente brilhante e a felicidade fascinante que passeia faceira e fagueira na alma do atleta (mesmo respeitando, considerando e exortando aquela cereja que ela tanto louvara). Existe na nossa sociedade uma eloquente, atrapalhada e vigente escolha, de redundar o valor do corpo, mais do que o calor, ardor e amor vindo da mente iluminada. Será que algum dia teremos em maior profusão o destaque ao significado da mente, mais do que do corpo..?? E os tabloides, revistas, periódicos e folhetins haverão de dizer – que mente, ao invés de, que corpo..?? E as “cerejas dos bolos” do viver serão mais relacionadas ao lado filosófico do ser humano, ao espírito, à alma e ao psiquismo..??

 

Aqui, evito enaltecer o julgar; faço uma exaltação de majestosos valores da essência e excelência humana, e redijo apenas um momento de reflexão, para que consigamos confabular com nossos silêncios. E, desse diálogo, retiremos todos os barulhos perturbadores; enquanto degustamos as cerejas dos bolos e outras guloseimas vindas de mentes prudentes, cautelosas, e deveras sensatas; e ensimesmadas pela arte de bem-servir. Que os atletas evitem sentir danos e respirem o beneficio dessa questão, nesta reflexão..!! Finalizo lembrando o pensamento do filósofo Tácito quando rebolou e difundiu na história este ditado – “os homens apressam-se mais a retribuir um dano do que um benefício; porque a gratidão é um peso, e a vinganca, um prazer”. Vamos avante…

 

 

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