Passeiam no abismo da loucura, e frequentemente curam outros seres; em diversas ocasiões têm mentes privilegiadas. Há situações, que muitas pessoas ficam hipnotizadas pela recidiva periódica do que inquieta a mente. Aqui, neste texto, falo sobre a riqueza e o poder embutido em seres, que revertem esse pensar e agir. Persistir no espinhoso momento da re”volta” da inquietação e da angústia, é algo que observo com muita intensidade, em pessoas que têm histórias de depressão, ansiedade mais severa, e outros transtornos psíquicos cheios de sofrimento. Como num processo que é guiado ou recorrente por uma mola reticente, há sim essa perturbação e revolução insistente, maltratante e remitente, que se manifesta no visualizar desses seres. O reaparecimento ou a recaída devem ser vigiados de mansinho, com moderação ou esmero; jamais, porém, devem ser desprezados. O disfarce ou evidência desse vai e vem aparenta ser difícil, mas é sutil, e carece de algo maior para ficar escondido no íntimo da mente. E entre eles, existe o extraordinário, fascinante e espetacular ser, que cresce, resplandece e se transforma positivamente nesse padecer (parece estranho, mas é real). Eles vão ao fundo do poço, sobem, e ascendem; e ficam além dos seres que consideramos “normais”; são molas propulsoras, e fontes de entusiasmo e solução; e, muitas vezes, nem sabe que são assim.
Neste prisma e flutuante imaginação, de compreender essa dura, inflexível, e horripilante mola, e ao mesmo tempo essa pura, exequível e mutante cola, presa e algemada na cela do pensar, aqui faço a citação de uma reflexão atribuída a Freud, quando gangorreando as pulsões de vida e de morte, do amor e do ódio, ele diz: “toda vida conjuga o desejo de manter-se, e o desejo da própria destruição”. Curioso mesmo esse pular vindo do estacionamento que abriga tantos calos e cartas de dor, que vem e vão passear no psiquismo, e, muitas vezes, jamais concebem o tempo para o bom despertar. Flutuo o meu pensar para expor que existe sim, uma força maior que tudo, embutida em si (no ser que verdadeiramente somos; não no falso ser, que algumas vezes pensamos ser). E esse poder, dessa força, viva mola embutida em alguns, deve aflorar quando ela quer nos fazer brincar, no inferno doentio que tenta facilmente, ali se instalar. Esses “seres mola” vivem sobretudo dois distintos fatores: vem e vão pelas veredas íngremes do sofrer, e se manifestam com entusiasmo para serem maiores que os outros, que jamais por ali estarão. Até os paraliticos que têm a capacidade de ser, exemplo, ensino e poder, também estão inclusos neste grupo. Não os definimos com um diagnóstico definitivo, ou distúrbio de personalidade especifico – apenas eles assim são, e pronto; albergam um tutor desse julgo e vigor sobrenatural, exuberante, memorável e fenomenal.
Alguém cego pode enxergar..?? Não. Há cegos, entretanto, que “parecem” enxergar mais do que outros, pelo efeito do poder dessa força, que vos falo insistente”mente”. Somos desafiados periodicamente, em todo amanhecer, a fazer cumprir na mente a beleza e o valor de um novo alvorecer. Neste escrito, que redijo desmascarando a força e singeleza do meu escrever, declaro e revigoro a certeza, que os “seres mola” albergam uma gigante riqueza embutida em si, que carece, necessita e precisa ser descoberta e descortinada. Eles vão ao fundo do poço, hibernam por lá em alguns instantes, ou jogam e sofrem nos delírios do pensar; e de lá, saltam para a luz do mundo, mais alto do que qualquer pessoa. A vida contempla e completa pela experiência, a ideia de que viver do efeito e pelos feitos do sabor da consciência, nos transforma, e traz um sublime alento para todos. Neste corredor, que essa rica consciência nos oferece, vemos a real essência divina, que procuramos durante toda a vida. Teorizo o que já existe, exponho um algo novo do meu escramuçado pensar; mas é uma sensação que sinto e aqui volatizo pela escrita. Eles vivem no presente da essência da consciência; mais do que na veemência dos arroubos da reticência da inconsciência. Esses seres mola são ricos de um poder extremo, supremo, divino e magistral – muitos, nem mesmo sabem que guardam esse dote e aptidão. Neste texto, falo sobre eles; enalteço, condecoro, e os agradeço…
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