O país enfrentou um surto de sarampo enfrentado no começo de 2018 nos estados de Roraima e Amazonas, com cerca de 10.326 casos confirmados, segundo dados oficiais. Por mais que o surto tenha sido controlado, a enfermidade continuou a se espalhar pelo país.
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), para que um país perca o certificado de erradicação, é necessário que o vírus tenha transmissão sustentada, ou seja, a doença deve ter novos casos registrados durante o período de um ano. Neste ano de 2019, houveram cerca de 48 novos casos até março de 2019, o que fez o país perder o certificado adquirido em 2016.
Com isso, o Brasil perderá a certificação de país livre da doença e iniciará o plano para retomar o título. O governo federal está desenvolvendo um pacote de ações para reverter a queda das taxas de vacinação. Saiba mais no Portal Saúde https://t.co/XXGo01rrCY #VacinarÉProteger
— Ministério da Saúde (@minsaude) 19 de março de 2019
O ministério da saúde já informou que trabalha em medidas para conter o sarampo em território brasileiro.
Afirmou Luiz Mandetta, atual Ministro da Saúde, em comunicado oficial.
O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa. O vírus é transmitido pelo ar e por contato direto e afeta o trato respiratório. O primeiro sintoma a aparecer é a febre alta que pode durar de 4 dias a uma semana. Na fase inicial, o paciente pode apresentar nariz com secreção, tosse, olhos vermelhos e aquoso e em alguns casos manchas brancas no interior das bochechas. Conforme a doença se desenvolve, aparece o sintoma mais característico da doença: o exantema, uma erupção cutânea. O exantema começa no rosto e na parte superior do pescoço e se espalha para outras partes do corpo.
Não há tratamento antiviral para o sarampo. O tratamento da enfermidade se dá pela constante hidratação do enfermo apoiado por uma boa nutrição e antibióticos para tratar infecções nos olhos, nos ouvidos e pneumonia.
A prevenção é a chave na luta contra o sarampo. A vacina contra o sarampo é comumente incorporada à vacina contra rubéola e caxumba e já existe há 5 décadas, sendo totalmente segura. Entre 2000 e 2017, a vacinação contra o sarampo evitou cerca de 21,1 milhões de mortes.
Fonte: OPAS/OMS
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