Na vida há determinados momentos que podemos ter o lampejo ou o congelo, dos desejos, e das mudanças. Esse momento pode durar segundos, minutos, horas, dias, ou até mesmo semanas. Mas, enquanto existir a consciência e a relativa integridade da capacidade mental de pensar existe também esse sublime instante do ser, de migrar para um inóspito caminho sem volta, ou para as trilhas da prosperidade, alegria e prazer.
Lembrando uma reflexão de Jonh Milton, do século XVII, e outra do ilustre Chaplin (mais próximo do nosso tempo) e mixando o sentido dos dois ensinamentos, aprendemos que: “a mente é muito poderosa e pode transformar o céu num inferno, ou o inferno num céu”; e que, “cada segundo é tempo suficiente para mudar tudo para sempre”. Assim, flutuo meu simples pensar nesse murmúrio ou silêncio mental, no lampejo ou congelo, do agir; na capacidade de estacionar no marasmo da mesmice, ou migrar pelo caminho da ação transformadora. E, porque não raciocinar neles, mais do que no misterioso abismo de muitos desconhecidos inconscientes? Que algumas vezes, mesmo bem pesquisados são absolutamente inexplorados durante toda a existência de um existir?
Há sim, esse instante eterno, ou essa eternidade instantânea, da ação que pode modificar vidas, histórias, heranças, memórias, gerações, prazeres e seres, por todo o sempre. A energia do amor, de longe, é a mais preciosa fonte dessa decisão; e deveria ser o guia e conselheiro mais consultado, antes do lampejo ou do congelo. A inércia é o estacionamento do indesejado; sempre nos conformemos com os limites, e saibamos o momento certo, do semeio e da colheita, do lampejo ou congelo, do agir. Sejamos felizes em nossos propósitos.
A coluna Momento de Reflexão é publicada aos sábados com a assinatura do Dr. Russen Moreira Conrado, Cirurgião Plástico e psicoterapeuta, CRM: 5255-CE – RQE Nº: 1777 – RQE Nº: 1811
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