Todos os meses, o governo e entidades médicas, e outras instituições ávidas pelo bem servir, celebram coloridas honrarias e louvores para chamar atenção da população, com campanhas de precioso valor, sobre assuntos variados, situação, doenças, prevenção e alerta; expondo e mencionando em cada mês, uma ou mais chamadas relativas a diversos fatores. No mês de setembro existe a referência maior para a prevenção do suicídio. Florindo o verde da esperança, um novo verdoso chamamento enfatiza o valor da doação de órgãos e dos transplantes (dia 27 de setembro comemora-se o dia nacional da doação de órgãos); doar concebe um sopro de vida para quem recebe e para quem oferece. Por demais valiosa, se destaca também a busca da verde e sublime situação, da inclusão social de pessoas com deficiência, e a prevenção de neoplasias do trato intestinal. Na coloração rubra, sanguínea, se enaltece o dia mundial do coração, 29 de setembro, com ênfase aos cuidados das alterações cardio vasculares.
Nesse arco íris mensal (ou mental), para instigar nosso pensamento, revelar e rebuscar soluções e novas valiosas ações, lembro sobretudo, a necessidade de ajudar pessoas com problemas psíquicos, que ficam enclausuradas em suas prisões ou algemas mentais. A cada 40 segundos, uma pessoa se suicida no Mundo; e por conseguinte, afeta muitos outros viventes. O potencial sofredor com essas ideações padece pela incapacidade de não entender o verdadeiro significado de pensar, amar e mudar (PAM, PAM, PAM, PAM); e por essas faltas e falhas, torna-se, com seu martírio, tutor e semeador de lacerante dor. Precisamos alertar e atentar sobre o silêncio maltratante, do inferno borbulhante, que se cria na torturada mente depressiva, ou na alma das pessoas que possuem inquietantes e destruidoras alterações psiquicas. A missão de todos nós é: acolher, conectar, comunicar e cuidar. Todos os dias carecemos semear paz, clarear caminhos, e fazer o bem; ainda mais intensamente para quem necessita de solidariedade e de nossa compaixão, para redescobrir seu valor e missão.
Que todos nós façamos pela nossa Pátria, a preciosa e profícua parte que cabe a cada um de nós. Até que ponto nossa permissão de espalhar prantos ou coisas inadequadas faz a construção da Nação que queremos alcançar? No colorido sinal de nossas atuações, o que estamos idealizando e efetivando para construir um País melhor para nossa geração? O que deveríamos fazer para evitar o semeio do medo e pavor no nosso caminhar? O que carecemos lapidar para pulverizar mais amor em todo lugar? Será que estamos criando o que precisamos construir? Será que nos colocamos no lugar alheio, para compreender a grandeza ou fragilidade de nossos atos, e do nosso ser? Quando será possível traduzir o valor do nosso existir, e a sublime fatia das nossas ações? Espalhando esse “chamamento colorido” enfatizam-se necessárias concepções para reflexão.
Que entendamos, aceitemos, reflitamos e meditemos sobre as cores dessas campanhas; e com qual cor e sabor, estamos pintando e fermentando a sublime importância ou valor das nossas intervenções, e do nosso viver. Façamos a vida valer a pena.
A coluna Momento de Reflexão é publicada aos sábados com a assinatura do Dr. Russen Moreira Conrado, Cirurgião Plástico e psicoterapeuta, CRM: 5255-CE – RQE Nº: 1777 – RQE Nº: 1811
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