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Telessaúde: tecnologia para ampliar o acesso à Saúde

O momento é de repensar sobre o uso das tecnologias para favorecer a prevenção e promoção à saúde

A pandemia acelerou muitos processos de inovação e tecnologia na área da saúde. Entre os grandes feitos que vieram para ficar é a telessaúde, um assunto que, no último ano, virou rotina na vida de muitas pessoas e merece destaque pelas vantagens que proporciona ao paciente. Mas muita gente ainda desconhece a novidade e tem receio de testá-la, enquanto que quem já viveu a experiência garante que a ideia é válida para diferentes situações.

Em agosto de 2020 a Unimed Ceará iniciou um projeto piloto de telessaúde para uma empresa cliente, através de uma equipe multidisciplinar da Atenção Integral à Saúde (AIS Virtual), com a realização de teleconsultas por meio de uma plataforma de atendimento remoto, a qual possibilita que o paciente escolha o médico, agende o horário mais conveniente, sendo possível, inclusive, anexar exames, entre outros arquivos que desejar.

A estratégia veio em um momento oportuno e em fevereiro deste ano recebeu um reforço nos investimentos, aumentando assim a sua atuação para todos os clientes, fato que fez grande diferença durante a segunda onda da COVID que acometeu nosso Estado no começo de 2021. Desde o início das atividades até agora já foram registrados quase 4 mil atendimentos e de fevereiro para cá observa-se que 80% dos atendimentos estão relacionados aos sintomas do coronavírus. Segundo a médica Kelline Paiva, que está à frente na condução desta iniciativa, grande parte dos casos, em que se observou sintomas gripais iniciais da doença, foi possível fazer todo o acompanhamento de forma remota, tomando as providências necessárias até a total recuperação do paciente. Ainda de acordo com ela, mesmo após a realização da teleconsulta, a equipe segue fazendo contato a cada 24h ou 48h para verificar a evolução do quadro, avaliando se é necessário o encaminhamento para um atendimento presencial de emergência na rede hospitalar ou um novo agendamento por teleconsulta com o médico que fez o primeiro atendimento.

Além desta conduta que prevê um frequente acompanhamento do estado de saúde de pacientes com COVID, outras estratégias também são prioridades neste quesito, como: mesmo através da tela buscar sempre o contato “olho no olho” e da mesma forma buscar desenvolver no paciente habilidades e percepções de autoconhecimento do seu corpo, fazendo com que ele mesmo, muitas vezes através do toque, possa reconhecer e identificar algo que não esteja bem. Desta maneira, empodera-se o paciente de tal forma que ele passa a ser um grande aliado.

Ainda existem grandes desafios pela frente, principalmente barreiras socioculturais, mas sabe-se que a telessaúde hoje já é realidade e trata-se de um caminho sem volta. Então, resta seguir buscando diferenciais que possam agregar de forma positiva.

 

 

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