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Perguntas perdidas

Onde encontrar as respostas, por influência das perdas inesperadas, se não temos a capacidade completa de captar os mistérios do enigmático desconhecido inconsciente? Associar o ensopado vindo do autoconhecimento, da inteligência, da sabedoria, da experiência e de tudo que o tempo nos oferece nem sempre condiciona a certeza de entender essas perguntas irresolúveis. Tudo entra e mistura-se no corredor da aceitação sem explicação; da ressignificação sem questão; e do continuar buscando sempre uma nova razão. A espiritualidade é uma resposta; e a gangorra da “memória dos afetos com a verdade da fé”, é outra.

O que acontece na mente ante as perdas indesejadas (que todos experienciamos), muitas vezes representará um punhado de perguntas perdidas, sem respostas entendidas. E, por mais que busquemos compreender, será que essa ferida (esse vulcão da mente), que se abre na reminiscência constante da lembrança, e que faz aflorar uma saudade doída, ou uma lava de esperança escondida, é mais importante para nos aperfeiçoar, ou nos fazer aceitar e entender, ou para nos amadurecer no aceite do que não queremos? Nesse caldeirão de dúvidas do pensar, no perder e com amor, encontra-se um punhado de fatores, que influenciam nosso bem-estar: quem está do nosso lado; o momento que vivenciamos; a multiplicação de outras perdas ou ganhos (antes de devorarmos a perda do passado); a situação de nosso inconsciente brincando com nossa consciência; e, o maremoto de trovoadas e mansidões que a própria vida oferece.

Afinal de contas, qual é a resposta da pergunta perdida, que recidiva episodicamente na mente, e que sucessiva e frequentemente desaparece, ou se apaga no vazio, ou no caminho do viver, daquilo que não conseguimos responder? A vida urge, que não nos desgastemos tanto com essas questões; pelo bem pessoal e de todos que convivem conosco. Se a ciência, a filosofia, o saber popular e a religiosidade (esses quatro ramos do conhecimento) encontrassem todos os enigmas e explicações dessas perguntas irresolvidas, talvez, fosse menos valioso o viver. Perguntas perdidas – eis aqui, apenas, uma pequena resposta.

 

 

 

A coluna Momento de Reflexão é publicada aos sábados com a assinatura do Dr. Russen Moreira Conrado, Cirurgião Plástico e psicoterapeuta, CRM: 5255-CE – RQE Nº: 1777 – RQE Nº: 1811

 

 

 

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