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Elizabeth Blackwell – A primeira médica da América

Elizabeth Blackwell, médica, escritora e ativista feminista anglo-americana, nasceu em 03/02/1821, perto de Bristol, Reino Unido, e faleceu em 31/05/1910, aos 89 anos, em Hastings, Reino Unido.

Terceira dos nove filhos de Hannah Lane e Samuel Blackwell (um refinador de açúcar, ativista e antiescravagista), ela mudou-se com a família, em 1832, para a América, estabelecendo-se em Cincinnati, Ohio. Em 1838, seu pai faleceu, deixando a família sem dinheiro.

Blackwell foi inspirada a ser médica por uma amiga moribunda que disse: “minha provação teria sido menor se eu tivesse sido cuidada por uma médica”.

Nos EUA havia poucas faculdades de medicina e nenhuma aceitava mulheres, embora algumas mulheres também fossem aprendizes e se tornassem médicas não licenciadas. Blackwell foi rejeitada em todos os lugares em que se candidatou para cursar medicina, mas acabou sendo admitida no Geneva College, na zona rural de Nova York.

Enfrentando discriminação e obstáculos na faculdade (os professores a forçavam a se sentar separadamente nas palestras e muitas vezes a excluíam dos laboratórios), Blackwell acabou conquistando o respeito de professores e colegas de classe, graduando-se em primeiro lugar, em 1849.

Blackwell fez treinamentos em hospitais de Londres e Paris, embora os médicos de lá a relegassem a obstetrícia ou enfermagem. Persistindo, ela passou a enfatizar os cuidados preventivos e a higiene pessoal, reconhecendo que os médicos do sexo masculino causavam epidemias por não lavarem as mãos ao examinarem os pacientes.

Em 1851, Blackwell retornou a Nova York e abriu uma pequena clínica para tratar mulheres pobres; em 1857, ela abriu a “Enfermaria de Nova York para Mulheres e Crianças” com sua irmã, Emily Blackwell, segunda médica a se formar na América. Sua missão incluía fornecer cargos para mulheres médicas.

Em 1868, Blackwell abriu uma Faculdade de Medicina em Nova York. Um ano depois, ela colocou sua irmã no comando e retornou a Londres, onde, em 1875, tornou-se professora de ginecologia na nova London School of Medicine for Women. 

Ela também ajudou a fundar a National Health Society e publicou vários livros, incluindo uma autobiografia, Pioneer Work in Opening the Medical Profession to Women (1895).

Blackwell ostenta o honroso título de primeira mulher graduada em medicina por uma universidade nos EUA, bem como o de primeira mulher membro da “Ordem dos Médicos do Reino Unido”.

Autora: Dra. Ana Margarida Arruda
Rosemberg, médica CRM 1782-CE,
historiadora, imortal da Academia Cearense de Medicina
e Conselheira do Jornal do Médico.

 

 

 

 

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