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Saúde masculina: câncer de pênis pode ser evitado através de hábitos simples

O câncer de pênis é raro e possui maior incidência em homens a partir dos 50 anos, especialmente nas regiões Norte e Nordeste do país. A falta de recursos financeiros e de infraestrutura são fatores que aumentam os desafios para reduzir o câncer de pênis, um tumor raro que representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem os homens no Brasil. A mortalidade pela doença chega a, em média, 400 óbitos por ano, e, segundo levantamento do hospital A.C.Camargo Câncer Center, o número se manteve praticamente inalterado entre 2008 e 2018.

Desde o início da pandemia da Covid-19, muitas pessoas têm evitado sair de casa e se dirigir a consultas. Nesses casos, ferramentas de atendimento remoto atuam como aliadas.

“É um dos poucos tipos de câncer que pode ser evitado através de hábitos simples como boa higiene do local, lavando o órgão com água e sabão, puxando o prepúcio – pele que encobre a glande, na extremidade do membro. A higiene deve ser feita principalmente após as relações sexuais e é imprescindível também o uso de camisinha.”, diz o urologista Dr. Ricardo Vita, que possui Graduação e Residência Médica em Cirurgia Geral e Urologia pela UNIFESP além de Doutorado em Urologia pela Faculdade de Medicina da USP. Ele também explica que o tumor provoca mudanças na cor e textura da pele, assim como surgimento de nódulos ou feridas que demoram muito tempo para desaparecer. “O Brasil tem uma alta prevalência de câncer e está à frente de alguns países como EUA e Canadá, e América Latina”, diz.

Dentre os principais fatores causadores, além da falta de higiene, estão o processo inflamatório crônico do epitélio da glande do pênis, a contaminação pelo vírus do HPV subtipos oncogênicos e a presença de fimose (excesso de prepúcio com anel estenosante que impede a exposição da glande). Segundo o INCA, a manifestação clínica mais comum é uma ferida ou úlcera persistente localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis. A presença desses sinais, somada a uma secreção branca (esmegma), pode ser um indicativo da doença. O tratamento depende da extensão local do tumor e podem ser utilizados os recursos da cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Nas lesões superficiais a realização da postectomia e tratamento local com medicamentos é possível em alguns casos, mas a melhor forma é fazer o diagnóstico precoce e adotar as medidas preventivas.

 

Conteúdo com a participação do Urologista Dr. Ricardo Vita (CRM 94052 SP – RQE 46122).

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