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Pesquisa sobre violência à saúde é realizada pela FAMED UFC e CICV

A Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), com apoio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), iniciou uma pesquisa científica sobre a violência à saúde em Fortaleza. O estudo, que terá duração de dois anos, visa quantificar e compreender os diferentes tipos de violência que ocorrem contra profissionais de saúde, pacientes, unidades físicas de saúde e unidades móveis de saúde na capital cearense.

 

A pesquisa, coordenada pelo professor Rogério Giesta, médico e docente da Faculdade de Medicina da UFC, está dividida em duas partes. A primeira parte, retrospectiva, consiste em entrevistas com profissionais de saúde atuantes nas emergências de Fortaleza. Os entrevistados serão questionados se foram vítimas de algum tipo de violência verbal, física ou sexual nos últimos seis meses.
A segunda parte, prospectiva, consiste no monitoramento de casos de violência à saúde reportados à pesquisa. Os pesquisadores irão investigar casos de violência ocorridos em unidades de saúde públicas, bem como em ambulâncias.

 

Dificuldades na coleta de dados

Um dos desafios da pesquisa é a coleta de dados sobre casos de violência à saúde. Segundo o professor Rogério Giesta, a violência à saúde é um problema subnotificado, o que dificulta a obtenção de dados confiáveis.

 

“No Brasil, não existe uma coleta oficial desses dados”, afirma Giesta. “Na França, todo o sistema de saúde do país é observado pelo próprio Ministério da Saúde. Eles sabem exatamente que tipo de agressão ocorre, e em que local. A partir disso, eles fazem campanhas para diminuir a violência em um determinado local. Então, se um hospital tem casos de violência notificados, eles fazem uma campanha de conscientização para a população naquele local, para diminuir a violência contra os profissionais.”

 

A pesquisa da FAMED-UFC, com o apoio do CICV, pretende contribuir para preencher essa lacuna na literatura científica. Os dados coletados serão utilizados para sensibilizar a população, órgãos competentes e sindicatos sobre a violência à saúde e para desenvolver estratégias de prevenção e mitigação desse problema.

 

Para responder a pesquisa e demais informações, basta entrar em contato com o próprio coordenador Prof. Rogério Giesta no whatsapp (85) 99779-3337

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