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Vazio do nada

A essência do ser humano que se esconde dentro de cada um de nós é gigante, indescritível e inexplorada. Muitas pessoas, todavia, carregam em si, um excesso cheio de vazio sem nada. Essa reflexão, que toco e exponho nessa redação, mexe nas entranhas dos julgadores contumazes, que escondem sutil ou ferozmente a capacidade de pensar, e criticam ou não entendem esse meu falar. Tudo que existe preenche um nada; e é ainda mais perceptível porque das entranhas desse algo inexistente brota uma completude presente. Muitos extrapolam um exagerado querer ser tanta coisa; se evaporam nos seus dizeres, e se liquidificam em seus atos. Façamos sim, a nossa parte no semeio do bem e dos bons princípios e valores, que devem reger a todos nós. Sentir-se na poeira da solidão, e na fumaça do abandono e da depressão, é um imaginar-se nada; mesmo assim, lembre-se que, do nada também se pesca a isca do tudo, da razão de ser, e da esperança de compreender.

 

 

No vazio do nada falo do estar cheio de tudo; do viver no presente da consciência real, e a todo o momento alimentar a abundância e a influência divina que deve nos acompanhar em todo o lugar. Alguns seres sobrevivem num eterno instante inconstante, de indecisões, medos e más escolhas; e assim, completam constantemente seus vazios com suas incompletudes..!! Aqui, não faço apologia ao negacionismo, à pobreza ou ao desvalor; aliás, valorizo sempre o valioso saber embutido em diversas almas. Mesmo na extrema evidência do sofrimento carecemos encontrar uma razão de persistir, e ficar longe do vazio existencial que consome a muitos, e que com frequência é deveras preenchido por inadequadas ações e infrutíferas decisões. Talvez, neste vazio, esteja de fato, faltando a fluência que vem da espiritualidade e do entusiasmo; essas que carecemos fomentar para encher da cheia de amor, da ceia de grandioso sabor, o nosso existir.

 

 

Argumento nesta reflexão também, sobre o vazio do nada, de tentar preencher-se com esse algo que vem de ações inadequadas: jogos, vícios descontrolados, prostituição, maldades, desregulação alimentar exagerada, e outros nadas a mais. Lembro as citações do cientista Carl Sagan quando disse: “diante do infinito somos apenas um pálido ponto azul”, e se considerarmos o período da existência do Big Bang como marco inicial da passagem de um ano, o ser humano teria aparecido nas duas horas finais desse tempo; 99% das espécies que sobreviveram na Terra não estão mais presentes por aqui. Sou um grande louvador do precioso valor do ser humano; sei, entretanto, que muitos arrotam arrogância aos montes, ou se extrapolam nos males da ruindade ou impiedade; e não têm consciência dessa verdade. Somos um sub-troço do vazio, do vácuo de um quase nada; aliás, ainda estamos aqui pela presença desse quase, contido na boa essência da consciência de alguns. Façamos a nossa parte neste passeio fervorosamente entusiasmante, que se chama vida; e talvez, consideremos ou consigamos alcançar a honra de ser um presente do presente – uma parte do quase…

 

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