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Flor da consciência

Certa vez, um inteligente amigo, escritor e exímio professor, disse uma citação que muito tocou minha habilidade de reflexão: “foram necessários duzentos milhões de anos, para que as plantas alcançassem sua máxima evolução, com o aparecimento das flores”. O mesmo amigo indagou, para incitar nossa curiosidade e instigar nosso raciocínio e ponderação, qual seria a evolução máxima dos seres humanos..?? Qual seria a flor maior que carecemos descobrir ou conquistar, no ponto de excelência e perfeição suprema dos seres humanos..?? O Homo sapiens, sábio, simples ou tolo, tem duzentos mil anos de evolução; será que serão necessários mais uns mil anos para ele encontrar essa profundidade maior no seu desenvolvimento, maturidade e ascenção..??

 

Nesse prisma de obter o ápice da sua evolução, onde o ser não se inquieta por arroubos vindos da instigante inconsciência, nem fica ensimesmado pelos males do passado que passou, ou tocado e afetado pelos temores do futuro que virá, encontraremos um ponto de equilíbrio, serenidade e paz. Na presença real desse alcançar, a flor magistral que estamos a procurar, não nos prenderemos ou seremos ofendidos pelas ofensas alheias; e somos puxados pelos ensinos do tempo como pinças mestras de si mesmo; e não nos deixaremos levar pela voz insistente que assovia, se exaspera e grita eventualmente no pensar; apenas a observaremos e a educaremos para ela se calar.

 

Viver da consciência nos oferece a condição de sermos observadores de nós mesmos; de sermos a essência plena radiante e reluzente que, muitas vezes, quer se esconder na mente. Estar no mundo da consciência nos estaciona no espaço e dominio da paz, do poder e do saber. A consciência é a luz que clareia a escuridão do medo e dos limites; é a porta de saída da espera desejada; é a chave que abre o cadeado da inquietação e da aflição; é a força que complementa o que somos e aquieta divisas e fronteiras do pensamento; é aquela parte do psiquismo que observa atenta e sem se afligir; é um excesso pleno da plenitude divina; é a abundância extraordinária da instância humana; é uma parte da mente que acalma a alma; é a flor do aroma desejado.

 

Este texto é um louvor à vida, e ao sublime valor do amor.

 

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