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Whatsapp(iada)

Neste texto filosofo na piorada que tenho visto com muita frequência, em vários cantos e recantos por onde ando, acerca do uso indiscriminado, exagerado e inadequado do whatsapp. Certo dia, vi a observação de um previsor que abordava a seguinte expectativa – daqui a cinco anos, o uso do celular em lugares públicos representará, para muitas pessoas, o mesmo de ser fumante dentro de aeronaves. Será que isso acontecerá, assim desse jeito, e com todo esse efeito, e tão brevemente..?? Para dizer a verdade, de fato, tenho considerado e atentado mais sobre essa situação, e o manuseio exasperado do celular por onde ando. Nomofobia – medo de ficar sem o celular (pense numa arrumação). Observemos nos restaurantes, dentro do elevador, em locais públicos, nos hospitais, nos corredores da vida, nas alamedas onde as pessoas deveriam estacionar seu pensar (e ficam digitando sumaria e frequentemente o celular), na espera em consultórios, em todo o canto e lugar. Em média, os brasileiros ficam 10 horas por dia, usando o celular; e em geral, o veem mais de 200 vezes por dia (impressionante). Vejo a gangorra da dependência digital e emocional, flutuando no pensar e sentir de muitas pessoas – tenhamos cautela com essa verdade.

 

Outra nuance cruel do whats”appssassino”, é a incidência de cidadãos que morrem pelo uso indevido do celular, e sua influência no trânsito – cerca de 154 pessoas. Logicamente, o culpado não é o aplicativo, mas as pessoas que não cumprem as regras, e que descumprem a logicidade daquilo que deveria ser respeitado. Dirigir manipulando e manuseando o celular é pedir para o “previsível indesejado” acontecer. Fiquemos mais alertas e atentos para essa realidade, que não deveria passar despercebida aos olhos de todos. A desconcentração que acontece no instante que a mensagem do celular rasga a capacidade de se conectar com aquilo que é mais importante e necessário, no momento presente, cria causas muito duras para aceitar. Outro fator insistente e malévolo é o efeito agressivo da proliferação de notícias falsas e suas consequências; além da frequente clonagem onde se exaspera o mal que parece não ter fim (aos homens maus, lembrem-se – o bem sempre vence o mal, apesar do estrago causado até a chegada deste sim).

 

Decerto, ele traz muitas coisas positivas, atuais e modernas que jamais deveremos desprezar. Imagine voltar no tempo quando pedíamos um trabalho científico por intermédio de bibliotecas, e ele chegava aos nossos olhos duas ou três semanas depois desse intencionar. Não podemos voltar ao pretérito, nunca; apenas no pensar. Que o passado seja referência; jamais residência ou preferência ocasional. O whatsapp é o reflexo da inteligência humana. Como imaginar ter a condição de falar tão longe e instantaneamente, em vídeo e voz ativa..?? Pesquemos as iscas dos seus benefícios, e calemos (ou controlemos) os riscos dos seus prejuízos ou malefícios. A pi(r)ada que não quer calar – vamos avante, sempre evoluindo com aquilo que o tempo nos dá. Daqui alguns anos, existirão as clínicas de desintoxicação digital (assim como os espaços para tratar drogados e alcoólatras). Necessitamos valorizar a novidade do hoje, com responsabilidade; e enlevar o aprender continuo de todo dia. Pensemos sobre o alerta deste texto – essa séria, crítica, alarmante, severa, e preocupante situação.

 

 

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