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Dores das dores

Neste texto faço uma citação da melancólica situação de alguns lutos ou dores atuantes, que influenciam para a eclosão de muitos outros tormentos, lamentos, pesares e provações. Imaginemos o efeito das dores gerando outras dores, que estão hibernando e se exasperam; que estão esquecidas e encarceradas, e são lembradas e libertadas; que estão controladas ou confinadas, e ficam ativas; e que estão lacradas e caladas, e gritam através do aparecimento de doenças. Não nos deixemos afetar por esses novos padecimentos, que são factíveis de aparecer quando estamos soldados ou tocados por problemas na alma. Que perdas, danos, amores incontidos, ou algo que faça gemer o espirito, não nos permita sermos abalados por outras coisas que vêm de fora, ou por alguma implosão interna que merece e carece ser melhor trabalhada. Doenças psicossomáticas são lembradas nesse escrito; e como são sofridas (ou exacerbadas) quando a dor que não se entende se exaspera no pensar de alguém.

 

Vejo com relativa frequência, problemas que aparecem como crias, vindos de outras dores lancinantes. O luto é um grande exemplo disso. É possível ser excruciante, o efeito da dor que não se consegue contornar. Não aceitar e não conseguir superar ou controlar seus efeitos escancara o corpo para ser influenciado por tantas novas mazelas, que quando pensamos em reagir, não mais estaremos aqui. Quantas neoplasias que estão paralisadas e estáticas pela nossa imunidade eclodem no luto..?? Quantos AVCs ou ingratos infartos do viver, são evidentes ou antecipados quando caímos na armadilha daquilo que não conseguimos entender..?? Quanta lamúria e dor se exaspera e eclode em todo canto, numa epidemia de penar e sofrer que vem do luto que não queremos aceitar ou compreender..?? Choremos, lacrimejemos a dor que vem pela existência do amor; não permitamos, porém, que no corpo, a essência física que incorpora e guarda a alma, seja excruciada e fulminada por esse acontecer (de gerar dores e mais dores, pela dor que se sofre) – pois, curiosamente, dores podem realimentar dores.

 

 

A vida é, e sempre será um grande trunfo para agradecer. E quando já estivermos vivenciado isso..?? O passado não volta. Aprendamos o teor do poder, da vontade e do dever, que deve ter, o agora e a escrita que ajuda e que precisa ser salvação e resgate. Aqui, torço e falo novamente, sobre o que tenho visto. E uso a palavra e a minha singela e humana inspiração (com brevidade), para instigar quem aqui lê e se inspira por essa verdadeira verdade. Nessa semana vivenciei o conhecer e o sofrer de amigos, pacientes, colegas, ilustres de profissão, que sentem e que lutam para lutar, contra essa dores que vêm de outras dores, e que merecem a nossa consideração. Enfrente, em frente. Dores das dores – que seja um escrito resgatador, libertador, alvissareiro, tutor de alegria, de paz e harmonia na alma de quem o observa, e o considera. Seja ele, um ato de amor, e um “Deus”pertar do espírito.

 

 

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