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Em novo episódio, podcast do Sindicato dos Médicos aborda a extensa fila de espera de cirurgias de ortopedia e traumatologia no Ceará

O Sindicato dos Médicos lançou, na última semana, o 19º episódio do Laudo Med, podcast para debate de temas relevantes envolvendo a medicina com impacto direto na rotina dos médicos, famílias e sociedade cearense. O novo episódio traz como tema “Ortopedia e Traumatologia: a realidade dos atendimentos e fila de espera de cirurgias no Ceará”. Para falar sobre o assunto, o diretor financeiro e de patrimônio do Sindicato, Dr. Edmar Fernandes, recebeu o médico ortopedista e traumatologista, Dr. Tiago Gomes.

 

Na ocasião, o Dr. Tiago Gomes, que também é coordenador da Especialização em Cirurgia do Quadril do Ceará (HGF e IJF), membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e secretário-geral do Sindicato, explica sobre a formação, área de atuação e essência da especialidade.

 

Durante o episódio, o médico também comenta sobre a atual fila de espera de cirurgias de ortopedia no Estado, como também da necessidade de atendimentos da especialidade nas UPAs como forma de desafogar as demandas em hospitais secundários e terciários. Segundo o médico, esta especialidade é a que possui maior demanda por cirurgia no estado do Ceará.

 

Existe uma carência muito grande em atendimento traumatológico no Ceará, especialmente em Fortaleza. De acordo com o profissional, há uma demanda reprimida enorme. “No HGF, há uma fila de espera com mais de 3.700 pessoas no aguardo por uma cirurgia. Ou seja, pacientes que já foram avaliados e estão aguardando”, comenta o Dr. Tiago.

 

“Hoje, há três filas de espera: a fila normal, a de ações judiciais e a de descumprimento judicial. Tenho pacientes com mais de 10 anos de espera por uma cirurgia porque está na fila comum. Logo, o paciente que consegue fazer essa cirurgia é o que está judicializado”, comenta. Para o Dr. Thiago, existe a necessidade de que as UPAs comecem a atender. “A gente sugere que sejam feitos atendimentos pilotos em UPAs específicas, com orçamento diferenciado”, complementa.

 

Confira o episódio na íntegra clicando aqui 

 

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