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Civis, profissionais de saúde e instalações de saúde devem ser protegidos durante conflitos

Uma situação humanitária catastrófica está se desenrolando em Israel e nos Territórios Palestinos Ocupados. Em tempos de conflito, é crucial que vidas civis sejam respeitadas, e as necessidades humanitárias atendidas. É essencial manter o direito internacional humanitário, pois isso é fundamental para proteger as pessoas e as comunidades envolvidas em conflitos, e permitir que os trabalhadores humanitários e os profissionais de saúde, façam em segurança, seu trabalho de salvamento de vidas. Quando o direito internacional não é respeitado, torna-se muito mais difícil, se não impossível, preservar vidas e prestar ajuda àqueles que mais precisam.

 

A capacidade de prestar apoio e cuidados médicos precisa ser salvaguardada agora mais do que nunca, uma vez que os civis em Gaza precisam urgentemente de água potável, alimentos, apoio médico, higiene, abrigo e segurança. Os hospitais, que já estavam sob pressão, estão agora a funcionar com a capacidade mínima, uma vez que os fornecimentos de eletricidade, medicamentos, equipamento e pessoal, estão escassos.

 

 

Incidentes como a explosão no Hospital Al Ahli em 17 de outubro, e os danos a outros hospitais em Gaza, mostram os riscos que os profissionais de saúde enfrentam na realização de seu trabalho essencial. Não é para nós, a Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho, estabelecer a causa do incidente, apenas para responder às consequências humanitárias.

 

No atual conflito, os profissionais de saúde estão sendo mortos no cumprimento do seu dever. Magen David Adom (MDA), parte do Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho, e o serviço médico de emergência em Israel, perdeu um de seus funcionários de ambulância em 7 de outubro, e outros dois em 11 de outubro. Quatro funcionários do PRCS foram mortos em Gaza, quando suas ambulâncias foram atacadas enquanto cuidavam dos feridos, em 11 de outubro. Os paramédicos ficaram feridos e houve danos a ambulâncias e instalações de ajuda. Na Cisjordânia, as ambulâncias foram atacadas e as equipes médicas enfrentaram desafios para acessar os doentes e feridos. Os profissionais de saúde devem ser protegidos e ter acesso seguro e sem obstáculos, para realizar trabalhos que salvam vidas.

 

As necessidades humanitárias e de saúde em Gaza e Israel são imensas. As vidas e a segurança dos civis e dos profissionais de saúde devem ser protegidas em tempos do conflito armado, quando os riscos são agudos. É preciso respeitar o Direito Internacional Humanitário. O Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho pediram, que todas as partes exerçam a contenção e cumpram suas obrigações sob o direito internacional humanitário. Isso é crucial para garantir que a ajuda e o apoio médico possam ser entregues àqueles que precisam.

 

A humanidade está na linha de frente e deve ser protegida.

 

 

Referente ao artigo publicado em Nature.

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