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Achados e Pedidos

“Faça a vida valer a pena”

 

Aprimorar o valor da vida, ainda que ensopado pela lama do sofrer, da solidão, ou do desprezo.

 

Alimentar a energia de quem partiu, e de quem foi sem avisar, e se restaurar quando nele pensar.

 

Que a saudade seja força para ajudar o alheio e a nós mesmos; jamais um vínculo de tormento e dor.

 

Chorar quando a vontade chegar; e se banhar do banho de amor, ainda que ele venha misturado na lágrima.

 

Sentir a força do viver quando o sentido do morrer balançar o pensar e o poder.

 

Fazer bom senso daquilo que não é factível ser transformado; e transformar-se mudando o que deve ser mudado.

 

Aprender a ser vencedor, também captando, entendendo e ensinando, o aprender a vencer dores.

 

Pensar na luz do desejo e dos sonhos sonhados acordado, como alicerce sem limites para sonhar.

 

Ser leal aos seus princípios e essência; e não se deixar guiar pelos deslizes dos deslimites e prazeres desmedidos.

 

Andar com amigos que resgatam a vontade de sorrir, e que fazem valer a pena o existir.

 

Plantar a semente do amar a si mesmo, e do partilhar esse amor com os outros; e colher os frutos vindos da árvore maior da divindade que nos guia.

 

Não se deixar afetar pelo nó do laço do perdão escondido; e se restaurar pelo traço do perdão pedido, jamais perdido.

 

Revigorar-se pela força do bem e pelo sorriso do amigo, que sofre pela perda vinda do medo ou da ilusão.

 

 

Aprimorar-se com o amor que estaciona na frente do pensar; e a toda hora, quando ele vem ou vai passear.

 

Auxiliar os outros com a certeza e sentido da desnecessidade de espalhar aos cantos, o encanto desse bem-servir.

 

Ajudar o sofrido, dar lenço aos esquecidos, consolar a lágrima escondida, e o silêncio que cala no coração abatido.

 

Remar no barco da solução ajudando pessoas ou amigos que estão enclausurados e algemados pelo navio da solidão.

 

Congelar e educar eventualmente, nossa língua (no falar e no degustar); e aprimorar as nossas capacidades de admirar, escutar e ajudar.

 

Agradecer e agradar, revigorando o preço da solidariedade; mesmo para os que vivenciam o fim da idade, ou estão perto da eternidade.

 

Ser e servir sem pensar na certeza da troca ou do troco que vem pelo bem-servir. Agir com bondade, generosidade e altruísmo, sempre.

 

Perceber e resgatar o amigo que precisa da percepção; essa que passa despercebida pela maioria das pessoas que passeiam no seu viver.

 

Regressar para ouvir quem teve a palavra cortada, e quem sofre calado; e ser “amiguirmão” também de quem não lhe estendeu a mão.

 

Perscrutar o indeciso e retirar da sofreguidão quem carece ser auferido ou alcançado. Dar pão e conforto ao necessitado.

 

Desbravar sonhos e deslimitar os limites dos desejos; e transformar vontades no que muda o mundo, pela boa forma de amar o bom mudar.

 

Ter e oferecer o amor como alicerce do consolo da dor, para quem não sabe o que é ser amado.

 

Sentir-se merecedor da alegria, da paz e do bom louvor, que brota em todo o lugar; e saber que não merece dores.

 

 

Ajudar sem precisar receber o retorno do agradecer; e aprender que faz bem fazer o bem, até a quem não corresponder.

 

Entregar a mão estendida para apoiar quem necessita; sem esperar que seja pedido esse implorar.

 

Evitar ser impedido pelos condicionamentos mentais, vindos das crenças que não sabemos contornar.

 

Abrilhantar o valor da serenidade e da bondade; quando a desrazão quer fazer morada, ou insiste em estacionar.

 

Entender que ninguém é totalmente igual ao seu querer, e vive a essência única do seu limite individual.

 

Dominar as emoções e não se deixar afundar pelo devastador efeito das decepções. A vida não é um rascunho para ser corrigido; é uma verdade redigida.

 

Sentir o sabor da alegria nas pequenas coisas despercebidas que vivenciamos; e adicionar o brilho do existir nos sonhos que tentamos.

 

Trabalhar o valor da alma, do corpo e do espírito; e enveredar na triunfante labuta que forma um legado para se espelhar, ou copiar.

 

Captar um colega que precisa de apoio, e anteceder-se à necessidade de receber um pedido (ou grito) de socorro.

 

Ser luz, quando o mar das dúvidas de outros, se entrelaçar pelo desfiladeiro da indecisão. Acautelar-se com escolhas e caminhos duvidosos.

 

Ser arrimo de quem sofre, e rimar o fazer, com aquilo que demanda ser realizado; sem o mando da arrogância e do que é idealizado.

 

Resolver o que tem que ser feito, e ingressar no campo da boa decisão, quando o medo castigar o caminhar e sua infrutífera imaginação.

 

Faz bem fazer o bem; mais a quem o faz do que a quem o recebe. Exercitar e treinar fazê-lo, traz alegria e prazer, pelo trem que o bem faz.

 

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